Vizinhos chegaram a ouvir vítima pedir socorro durante a noite, mas não acionaram a polícia.
Polícia recebeu denúncia do crime e solicitou arrombamento
Um homem identificado com Aroldo Cirilo, de 48 anos, foi encontrado morto – no final da manhã desta terça-feira, dia 8 – no apartamento onde morava no bairro de Mangabeiras. O brutal assassinato teria ocorrido na noite de ontem, dia 7, após a vítima receber uma visita. O algoz, ainda não identificado, entrou no prédio com autorização de Aroldo, segundo informações da portaria.
Militares do Corpo de Bombeiros foram acionados por agentes do 6° Distrito Policial para arrombar a porta do apartamento 203, do Edifício Adriano, no Conjunto Jardim Vaticano. Uma denúncia chegada à delegacia, na manhã de hoje, 8, informava sobre gritos ouvidos na noite de ontem por vizinhos.
Os primeiros levantamentos apontam que o suspeito do assassinato chegou ao prédio por volta das 20h. Ele foi anunciado pelo porteiro de plantão e o acesso ao prédio foi autorizado pela vítima.
Ainda durante a noite, vizinhos de Aroldo chegaram a ouvir gritos de socorro vindos do apartamento 203, mas não acionaram a polícia ou mesmo verificaram se o vizinho estava bem.
Ainda segundo a polícia, o algoz teria saído pela porta principal do prédio levando uma bolsa com conteúdo não identificado.
Aroldo foi encontrado morto, em meio a uma grande quantidade de sangue, com o rosto coberto por um lençol no chão do único quarto do apartamento. Segundo os agentes de polícia, o quarto da vítima está todo revirado. Há ainda sinais de luta corporal. A vítima, que era servidor aposentado da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), teria sido assassinada com golpes de arma branca.
Os policiais aguardavam a chegada dos peritos do Instituto de Criminalística (IC) para periciar o apartamento e colher provas que ajudem a chegar ao assassino. O porteiro do edifício, que estava de plantão na noite de ontem, será intimado a depor e é considerado testemunha-chave do assassinato.
O caso será investigado pelo 6° DP, sob a responsabilidade da delegada Maria de Fátima Menezes.
(Atualizada às 14h50)