Prédio conta com circuito interno de câmeras.
A mãe e o padrasto de menino de seis anos que morreu ao cair do 5º andar do residencial Lourenzzo Del Parco, no Parque Amazônia, em Goiânia, prestarão depoimentos essa semana à polícia. Eles poderão ser indiciados por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar. Conforme o titular da Delegacia de Homicídios, Jorge Moreira, o que aconteceu foi um acidente devido a falta de previsibilidade do cuidado objetivo dos responsáveis pela criança.
O acidente aconteceu, por volta das duas horas da manhã de hoje (12). O garoto estava com a mãe Quesia Moreira da Silva, 23, e o padrasto Hericson Cleber Araújo Campos, 27. Eles participavam de uma festa de aniversário no salão social do prédio. De acordo com a Delegacia de Homicídios, o porteiro que trabalhava no horário em que ocorreu o fato contou à polícia que por várias vezes viu a criança brincando no elevador sozinha.
O prédio conta com circuito interno de câmeras. As imagens serão analisadas pela polícia. Ao que tudo indica esta seria a primeira vez que o menino andou de elevador. Segundo informações do porteiro à polícia, o menor desceu no 5º andar, a porta se fechou e ele não soube como acionar novamente o elevador. Sem saber como sair do rol, viu uma janela, a abriu e sem ter noção de altura, pulou caindo no mezanino.
A mãe e o padrasto foram ouvidos informalmente pelo delegado adjunto Vinícius Ney Barbosa, que fazia o plantão na madrugada de ontem. Os responsáveis disseram que ao perceberem a ausência do menino, sairam a procurar do garoto nas dependências do prédio e logo encontraram a criança já sem vida na lage do térreo. O menino é natural de São Féliz do Xingu (PA). Segundo o delegado Jorge Moreira, a família da criança é do Pará, mas mora atualmente em Goiânia.