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Governo tem até dia 29 para convocar reserva técnica

Na prática o Governo tem oito dias úteis – já que o Governo decretou ponto facultativo na sexta-feira (25), em função do jogo da seleção brasileira – para decidir pela convocação do grupo.

“Ninguém quer mais convocar a reserva técnica do que eu. Eu sei que a sociedade precisa e a polícia também precisa. Todos os concursados são jovens competentes e de excelente nível. Se eu puder, vou convocar a reserva técnica antes do prazo determinado para expirar o concurso”, disse Vilela no início do mês de maio, durante uma entrevista a um programa de TV. Desde então, a expectativa é grande entre os 1900 concursados da reserva técnica da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros.

O fato é que o prazo para a convocação dos integrantes da reserva termina dia 29 de junho e na prática o Governo tem oito dias úteis – já que o Governo decretou ponto facultativo na sexta-feira (25), em função do jogo da seleção brasileira – para decidir pela convocação do grupo.

Para os integrantes da reserva é precico “confiar desconfiando”. Os representantes dos concursados lembraram que no início da semana o Governo desmarcou um encontro importante com o Movimento Unificado de Militares que pleiteia correção salarial. Como não é a primeira vez que o Governo desmarca uma audiência com a categoria, os militares ameaçam paralisar as atividades durante as festas juninas. “Se o governador fez isso com os militares, ficamos apreensivos sobre nossa situação”, disse Cleber Saulo, um dos integrantes da reserva.

O grupo ressalta que a equipe do Governo tem mantido contatos periódicos com a categoria nos últimos três meses e na única vez em que o governador Teotonio Vilela (PSDB) participou do encontro garantiu empenho na convocação. Para tentar sensibilizar o governador, o grupo está preparando uma grande mobilização, com concentração na Praça dos Martírios, antes do São João (24). “O ato vai depender do posicionamento Governo. Caso não haja entendimento, a organização pretende conscientizar a população sobre o aumento da violência no Estado com a manifestação”, disse Saulo. A programação, no entanto, será uma surpresa para o Governo.

Até o momento o grupo não foi chamado para nenhuma audiência.