Até agora, a energia ainda não foi restabelecida em Branquinha, São José da Lage, Ibateguara, Santana do Mundaú. Em Quebrangulo, parte do município está com energia. Em União, o restabelecimento foi realizado em 40%.
A dificuldade de acesso às cidades devastadas pelas enchentes no interior do Estado torna ainda mais complexo o diagnóstico e a recuperação da tragédia que assola 25 municípios do interior de Alagoas e que atingiu mais de 180 mil pessoas.
Desde o início da tragédia, que devastou várias cidades, quatro municípios alagoanos tiveram o potencial energético interrompido. Segundo levantamento inicial da Eletrobras, antiga Ceal, mais de 300 postes foram quebrados, tombados ou estão desaparecidos. Os municípios mais atingidos são União dos Palmares, Branquinha, Santana do Mundaú e Rio Largo.
Em sobrevoo realizado pelas áreas atingidas, os técnicos da companhia constataram que o principal impedimento para restabelecer o fornecimento de energia é a falta de acesso. Com isso, as equipes estão tendo dificuldades até de diagnosticar de forma precisa os estragos na rede elétrica. Dos 22 municípios afetados pelas inundações, 15 deles já tiveram decretada a situação de calamidade pública.
Até agora, a energia ainda não foi restabelecida em Branquinha, São José da Lage, Ibateguara, Santana do Mundaú. Em Quebrangulo, apenas uma pequena parte do município já está com energia. Em União dos Palmares, o restabelecimento foi realizado em 40% da parte urbana, o que representa cerca de dez mil clientes. “Estamos concentrando esforços para restabelecer o sistema elétrico. Foram mobilizadas aproximadamente 250 técnicos que estão atuando em todas as cidades atingidas”, explicou o diretor de Operação José Luis França.
A companhia, no entanto, não definiu prazos e ainda não detalhou o orçamento para recuperação de toda rede elétrica.