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Eletrobras: preocupa instalações em barracas

Eletrobras demonstra preocuação com ligações elétricas.

O diretor de Operação da Eletrobras Distribuição Alagoas, Nelson Leite, percorreu algumas áreas onde estão montadas as barracas para os desabrigados das enchentes, nos municípios de Murici e União dos Palmares. Durante a visita, foram identificadas algumas anormalidades nas instalações elétricas dos acampamentos e que causam preocupação por representarem risco aos moradores.

O problema foi apresentado em uma reunião entre o diretor, o assistente da diretoria de Expansão Adjar Barbosa, a promotora de justiça Cecília Carnaúba e o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto. No encontro, foram apresentadas fotografias das instalações e discutidas maneiras para reduzir os riscos aos moradores. Ao final da reunião, ficou acertado que a Eletrobras Distribuição Alagoas encaminhasse ao Ministério Público Estadual (MPE), as especificações corretas para instalação da energia elétrica.

Na recomendação técnica encaminhada pela Eletrobras ficam definidas as condições ideais de instalação, de forma que não comprometa a segurança dos moradores. “Não podemos, em nome da emergência e urgência, abrir mão da segurança”, disse o diretor de Operação Nelson Leite. A instalação recomendada pela distribuidora suportará a carga de uma lâmpada fluorescente, uma televisão, uma geladeira e um liquidificador.

O diretor explicou ainda que se a instalação elétrica não for dimensionada corretamente, poderá provocar aquecimento dos fios que irão entrar em curto circuito, com a possibilidade de causar até um incêndio. Segundo a promotora Cecília Carnaúba, o MPE irá fiscalizar a execução correta e o uso das instalações elétricas pelos moradores, a fim de evitar acidentes com os desabrigados.

Como um compromisso social da Eletrobras Distribuição Alagoas, o consumo de energia para as barracas instaladas nas cidades afetadas pelas cheias, não será cobrado. “Estamos contabilizando o consumo em medidor coletivo e não iremos cobrar. Tudo sairá como consumo próprio. É uma forma de nós ajudarmos a minimizar o sofrimento dessas pessoas, que já foram tão penalizadas”, disse o diretor Nelson Leite.