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Estado realiza vacinação contra catapora

A vacinação acontece em Murici

Depois de constatar casos de catapora em moradores residentes nos abrigados montados em Murici para atender as vítimas das enchentes, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) irá realizar uma campanha de vacinação com os grupos vulneráveis. O objetivo é evitar uma epidemia no município, onde já foram confirmados três casos da doença desde o dia 4 deste mês, de acordo com o boletim emitido pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica do Estado.

A campanha deve ocorrer nos próximos dias com a imunização dos grupos prioritários, a exemplo das crianças, gestantes e os imunodeprimidos. De acordo com a superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, Sandra Canuto, o Ministério da Saúde (MS) enviará mil doses da vacina para complementar o estoque da Sesau.

“Nosso propósito é evitar uma epidemia da doença em Murici e, para isso, iremos realizar a campanha de vacinação. No entanto, já adotamos as medidas epidemiológicas, como a visita técnica ao acampamento, notificação dos casos e o encaminhamento das gestantes ao Centro Estadual de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie), que funciona no Hospital Universitário (HU)”, informou a superintendente.

A doença – A catapora ou varicela é uma doença infectocontagiosa, provocada pelo vírus varicela-zóster, altamente transmissível. Ela é comum em crianças entre um e dez anos, porém pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, podendo evoluir para óbito quando acomete adultos e pessoas com imunodeficiência.

Entre os principais sintomas estão bolhas dolorosas e febre moderada, além de pequenas lesões. A transmissão ocorre de pessoa para pessoa, pela secreção respiratória (gotículas de saliva, espirro, tosse) de um indivíduo infectado ou pelo contato direto com o líquido das vesículas.

Tratamento – Todas as pessoas que apresentam manifestações clínicas compatíveis com varicela (catapora) devem ser avaliadas pelo médico tão logo possível. A consulta inicial, além de possibilitar a confirmação ou não da suspeita clínica por profissional habilitado, que pode ser encontrado nos postos de saúde e nas sedes do Programa Saúde da Família (PSF), permite avaliar a necessidade de intervenção terapêutica específica. Para reduzir o risco de infecção bacteriana na pele, principalmente em crianças, as unhas devem ser cortadas para evitar traumatismo durante o ato de coçar.