Grupo de trabalho vai atualizar dados do município.
Analisar os cadastros das famílias desabrigadas e desalojadas, reavaliar os dados contidos no relatório do Avadan, verificar a montagem das barracas para o abrigo provisório e acompanhar a distribuição de donativos. Estas são atividades que o grupo de trabalho, constituído pelo Programa da Reconstrução inicia, a partir desta segunda (9), em São José da Laje.
O principal objetivo, como explica o coordenador do Programa da Reconstrução, secretário Luiz Otávio Gomes, é fazer um levantamento geral dos números que constam atualmente no relatório do documento de Avaliação de Danos (Avadan) e atualizar todos os dados, fornecidos desde os primeiros dias da tragédia, que deixou milhares de famílias desabrigadas e desalojadas.
“A medida visa checar todos os dados já compilados e corrigir as distorções que possam existir”, afirmou o secretário Luiz Otávio Gomes, durante reunião realizada com representantes do Ministério Público Estadual, da prefeitura de São José da Laje e do Programa da Reconstrução.
O grupo de trabalho, instituído pelo governo de Alagoas, é composto por membros do Ministério Público e representantes da secretaria de Estado da Assistência Social, da Defesa Civil e da prefeitura de São José da Laje.
Para os promotores Jorge Dória e Cecília Carnaúba, o trabalho integrado que será realizado pelas instituições em São José da Laje é positivo e vai subsidiar tanto o governo de Alagoas como a prefeitura do município para que não haja inconsistência de dados.
“Tivemos uma reunião produtiva e satisfatória com os técnicos do Programa da Reconstrução e com o prefeito de São José da Laje”, reconheceu o promotor Jorge Dória.
Segundo o promotor, a reunião serviu ainda para definir alguns pontos que faltavam ser esclarecidos em relação ao número de famílias desabrigadas e desalojadas, casas destruídas e a distribuição de donativos.
O prazo para a conclusão dos trabalhos em São José da Laje ficou definido que será de uma semana. A próxima cidade a ter os números aferidos é a de Branquinha, conforme ficou acertado na reunião com representantes do governo de Alagoas e do Ministério Público.