Cinco estados pediram ajuda para a segurança nos dias de eleição.
Termina neste domingo (15) o prazo de registro para o eleitor votar em trânsito. O cadastro permite ao eleitor fora de seu domicílio eleitoral votar para presidente, desde que esteja em uma capital de estado ou no Distrito Federal e tenha feito o registro prévio.
Para se cadastrar, o eleitor deve procurar qualquer cartório eleitoral do país, com título de eleitor e documento de identidade oficial com fotografia. Os horários de atendimento dependem de decisão de cada cartório eleitoral (veja na tabela ao lado os horários dos cartórios nos estados neste domingo).
Até as 17h40 deste sábado, os tribunais regionais eleitorais de todo o país já haviam receberam 61,3 mil registros de eleitores para votar em trânsito no primeiro turno da eleição. Outros 58,2 mil eleitores se cadastraram para votar em um eventual segundo turno, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A diferença entre os registros de primeiro e segundo turno se explica pela conveniência do eleitor. Há casos em que o cidadão vai estar fora de seu domicílio eleitoral no dia 3 de outubro, quando ocorre o primeiro turno da eleição, mas não no dia 31 de outubro, data de um eventual segundo turno.
Novidade nas eleições deste ano, o voto em trânsito foi aprovado pelo Congresso no ano passado.
Cinco estados pediram ajuda para a segurança nos dias de eleição. O Pará solicitou presença de agentes federais em 104 municípios, além do apoio da Polícia Militar. Santa Catarina também pediu ajuda de agentes federais, segundo o TSE.
Amapá e Tocantins contarão com reforço em áreas indígenas.
No estado de Tocantins, haverá reforço da segurança nas seções das aldeias indígenas Xerente, Rio Sono, P. I. Xerente e Brejo Comprido. No Amapá, agentes federais irão trabalhar no município de Oiapoque.
Em Roraima, um helicóptero do Exército vai auxiliar no transporte de urnas nas localidades de difícil acesso.