Crianças menores de cinco anos devem ser imunizadas.
A segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite foi prorrogada em pelo menos 15 estados. O dia oficial da campanha, segundo o Ministério da Saúde, foi sábado (14). A meta do Ministério é vacinar 95% da população até 5 anos, público-alvo da imunização.
O balanço preliminar do Ministério da Saúde sobre a segunda etapa da Campanha de Vacinação contra a Poliomielite aponta que, até as 15h desta segunda-feira (16), 10.150.764 crianças foram vacinadas em todo o Brasil. O dado é parcial.
Pais que não vacinaram seus filhos no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Goiás, Alagoas, Paraíba, Pernambuco, Ceará e Acre tem até a próxima sexta-feira (20) para levar as crianças até postos de vacinação.
Já no Paraná, no Espírito Santo, as crianças de até 5 anos podem ser vacinadas até dia 27 de agosto. Em Roraima, a prorrogação da vacinação vai até 30 de agosto. Sergipe e Tocantins não estabeleceram um prazo final.
De acordo com o Ministério da Saúde, os pais devem procurar a Secretaria de Saúde do seu município para informações sobre locais de vacinação e horários de funcionamento dos postos.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave, causada e transmitida por um vírus (o poliovírus). A contaminação se dá principalmente por via oral. Na maioria das vezes, a criança não morre quando é infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia, principalmente nos membros inferiores.
Brasil sem poliomielite
De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil está livre do vírus causador da pólio desde 1989, quando o último caso da doença foi registrado, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Mundial de Saúde (OMS) o certificado de eliminação da poliomielite. No entanto, segundo a pasta, enquanto houver circulação do vírus em qualquer região do mundo é necessário continuar com a vacinação.
Porém, a doença ainda é comum em outras partes do mundo. A imunização previne contra os riscos de importação de casos provenientes de outros países que ainda registram a doença, principalmente dos que têm relações comerciais ou um fluxo migratório com o Brasil, como é o caso de alguns países africanos e asiáticos.