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Teatro Deodoro reabre suas portas totalmente restaurado

O evento de reabertura é só para convidados.

Após dois anos e oito meses fechado para uma grande reforma, o templo máximo da cultura de Alagoas, palco oficial do estado, o Teatro Deodoro reabre suas portas no próximo dia 16, data da Emancipação Política de Alagoas, com uma programação em grande estilo que traz nomes de Alagoas e nacionais como Nelson Ayres que participará do vento com o projeto musical “Villa Lobos Superstar” que reúne os grupos Pau Brasil e ENSEMBLE SP, além do cantor Renato Braz.

Segundo a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (DITEAL), a programação começará 19:45h e contará ainda com a apresentação do músico Chau do Pife e do grupo Almir Medeiros Quarteto.

O Governo do Estado investiu, com recursos próprios, cerca de dois milhões e meio de reais, nesta que foi mais que uma reforma e sim uma grande restauração e modernização do Teatro Deodoro que em novembro completará 100 anos.

O evento de reabertura é só para convidados, mas a pauta do Teatro Deodoro já está repleta até o fim do ano: “Já esperávamos por esta demanda pelo tempo em que ficou fechado, mas estamos prontos para receber o artista e ao público de uma forma em geral”, explica Alexandre Holanda, Diretor-Artístico da DITEAL.

O prédio do Teatro Deodoro está sendo novamente entregue à população, mas essa não foi só mais uma reforma e sim uma grande restauração e modernização da mais simbólica edificação da cultura alagoana. "Estamos muito felizes e realizados por poder entregar o teatro ao alagoano na data de nossa emancipação política, principalmente da forma em que ele se encontra… uma verdadeira obra-de-arte", finalizou o Diretor-presidente da DITEAL, Juarez Gomes de Barros.

Show de reabertura

VILLA LOBOS SUPERSTAR

Villa-Lobos foi antes de mais nada um grande brasileiro. Uma personalidade que como nenhuma outra espelha nosso pais: rica, criativa, ousada, muitas vezes conturbada e contraditória.

Apesar da ferrenha oposição da maioria dos críticos e músicos de seu tempo nunca se sentiu tentado a percorrer o caminho mais fácil. Do grande liquidificador que era sua mente nunca cessou de brotar uma música densa, original e, acima de tudo, visceralmente brasileira, afrontando a elite intelectual de uma época em que tudo que tinha algum valor devia ser necessariamente europeu.

Sua produção foi imensa, é difícil acreditar que o tempo de vida de uma pessoa seja suficiente para colocar tanta música no papel. Nem tudo é genial. Todos concordam que, assim como qualquer outro compositor prolixo, sua obra tem altos e baixos. Mas seus altos são himalaicos, com o dom único de aliar a mais sofisticada técnica de composição com achados melódicos que tocam profundamente qualquer coração por sua candura e simplicidade.

O que pretendemos trazer para o público é um tributo prestado a esse grande brasileiro por alguns de seus conterrâneos que amam essa música de todo o coração.

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