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Estado realiza licitação para construção de 11 escolas

Serão construídas nas cidades afetadas pela enchente.

Agência Alagoas

Djaci explica como será a infraestrutura das escolas

Depois de escolhida a primeira empresa que irá realizar a construção de cinco escolas públicas destruídas pelas enchentes, o governo do Estado realiza nesta terça-feira(14) pela manhã, a partir das 9h, a segunda tomada de preços para a construção de mais 11 escolas públicas nos municípios atingidos pelas chuvas do mês de junho. A reunião para a escolha dessa empresa será realizada na Sala da Reconstrução, que fica no Palácio República dos Palmares, no Centro de Maceió.

Segundo Fernando Amorim, técnico do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que integra a Comissão Especial do Ministério da Educação (MEC) nomeada para acompanhar os processos licitatórios, 17 empresas foram convidadas para participar da tomada de preço e deverá ganhar aquela que apresentar o menor preço, de acordo com o limite de gasto estabelecido pelo governo federal para cada tipo de escola. “Na licitação anterior, apenas duas empresas compareceram e ganhou a MVC Componentes Plásticos”, comentou Amorim.

De acordo com o representante do MEC, cada escola com seis salas de aula terá um custo máximo de até R$ 939.664,00. “Durante a tomada de preço, a empresa que apresentar a menor proposta, levando esse teto como parâmetro, irá ganhar a licitação”, explicou Amorim, acrescentando que a MVC ganhou a primeira tomada de preço apresentando um orçamento no valor de R$ 930 mil para construir cada escola. As primeiras escolas licitadas serão construídas em Branquinha, União dos Palmares, Viçosa, Rio Largo e Quebrangulo.

“Essas escolas serão construídas com pré-moldados de concreto. Por isso, o prazo de entrega das obras está estimado em 60 dias. No entanto, para que tudo dê certo, o prefeito tem que providenciar o terreno, completamente limpo e preparado com infraestrutura mínima para a execução das obras, como abastecimento d’água e energia elétrica”, adiantou Amorim. Segundo ele, alguns municípios ainda não foram relacionados para licitações porque estão encontrando dificuldade para encontrar terrenos.

Os dez municípios que serão beneficiados pelo segundo lote de 11 escolas licitadas são: Quebrangulo, Viçosa, São José da Lage, Santana do Mundaú, Rio Largo, Matriz do Camaragibe, Atalaia, Cajueiro, Capela e Jacuipe. Cada município terá licitada uma escola, apenas São José da Lage que terá direito a duas escolas. Na terceira tomada de preço, marcada para o próximo dia 23 de setembro, o governo do Estado, com a participação do MEC, deverá licitar mais 16 escolas.

Segundo o assessor técnico da Coordenadoria Especial de Infraestrutura da Secretaria, Djaci Magalhães, estas unidades escolares têm o mesmo padrão e todas terão seis salas de aula. “Cada escola será composta por um bloco pedagógico [seis salas de aula, sala de informática e de leitura]; um bloco administrativo [direção da escola, arquivo, secretaria, almoxarifado e sala dos professores] e um bloco de serviço [banheiros masculinos e femininos, cozinha, despensa, área de serviço, vestiário e material de limpeza]”, explicou.

Djaci acrescentou que o bloco administrativo de cada uma dessas escolas terá área de 74,81m², o de serviço terá uma dimensão igual; já o bloco pedagógico terá espaço de 360,36m². “Além de tudo, haverá também um recreio coberto com quase 176m². A área construída chegará a 854m²”, garantiu. Ele lembrou ainda que serão construídos também um ginásio poliesportivo [em Cajueiro] e uma escola [em Murici]. “Ambos já foram licitados e aguardam apenas a ordem de serviço para o início das obras”, esclareceu.