As pichações estão por toda parte de Maceió.
Raramente conseguimos flagrar a ação dos pichadores. Mas não é difícil saber que eles passaram por um lugar porque as marcas são visíveis. Mas, muitas vezes, a pergunta que se faz é: como eles conseguiram chegar a pontos tão altos? Os pichadores se arriscam em topos de edifícios e escrevem com sprays de tinta o nome da gangue que pertencem, do partido político, da ideologia ou até mesmo do credo religioso.
Numa rápida passagem por alguns pontos de Maceió, na noite desta terça-feira, a reportagem do Alagoas 24 horas identificou que os pichadores continuam sujando a cidade, sem que haja uma punição para eles. Um muro que foi construído no terreno onde funcionou o Banco do Brasil na Jatiúca acaba de receber o carimbo do atraso e da vergonha. Alvo da ação de pichadores, os muros exibem assinaturas do vandalismo e se transformam em mais uma cicatriz de um mal que as autoridades não conseguem derrotar.
Outro ponto que sofre constantemente a ação dos vândalos é o Viaduto Industrial José Aprígio Vilela, no bairro Farol. Por lá estão as marcas de um movimento que se intitula ‘revolucionário’. Sem contar o Viaduto Ib Gatto Falcão, no bairro do Poço, muros de cemitérios e entre outros.
Além de ferir o Código de Posturas de Maceió – documento que regulamenta o uso do espaço público e que proíbe a prática, a afixação de cartazes e faixas – as pichações tornam a nossa cidade imunda.
É preciso uma ação enérgica por parte das autoridades, no sentido de coibir o avanço desrespeitoso destas figuras que continuam emporcalhando a nossa cidade.