Prisões ocorreram no interior do Estado.
Antes do início das votações, o interior de Alagoas já registrava prisões de pessoas por crimes eleitorais. Na região da Zona da Mata, já nas primeiras horas da manhã de hoje, 23 pessoas foram presas em Ibateguara, todas acusadas de fazer “boca de urna”.
Elas estavam aglomeradas e vestidas com camisas de uma mesma cor, o que caracterizou manifestação coletiva. O artigo 39-A da Lei 9.504/97 (Lei das Eleições) proibido este tipo de manifestação no dia do pleito.
Por determinação do juiz eleitoral da 16º Zona Eleitoral, José Alberto Ramos, as 23 presas por “boca de urna” foram conduzidas pela PM para um ginásio de esportes da cidade. O local foi escolhido para abrigar as pessoas detidas por crimes eleitorais até o término do pleito, quando depois, serão tomadas as providencias pertinentes.
Em Murici
Polícia Militar e Força Nacional prenderam por volta de 8h30 de hoje, em Murici, três pessoas acusadas de compra de votos.
Wellington Santos da Silva, de 27 anos, José Alisson Bezerra Alves, 26, e Antônio Alves da Silva, 49, reuniam pessoas próximas à favela Portelinha, que fica vizinho às barracas montadas para os atingidos pela chuva. A afirmação dos acusados é de que estavam apenas orientando pessoas em suas respectivas seções e colégios.
Com eles também foi apreendida uma relação de locais de votação. Durante a abordagem em uma moto e um veículo Fiat Pálio usados pelos acusados, os policiais apreenderam R$ 300,00 em espécie, cinco celulares, 251 adesivos de um candidato a deputado estadual e outros 110 de um candidato a deputado federal.
Após serem ouvidos pela promotora Mírian Ferro, todos os envolvidos foram conduzidos para a 116ª Delegacia de Polícia, onde o flagrante foi lavrado pelo delegado Robson Coutinho Medeiros.