Até o momento, foram registradas 14 prisões em flagrante, 34 mandados de busca e apreensão cumpridos, e 14 pessoas presas por diversos delitos.
A Superintendência da Polícia Federal em Alagoas concedeu na tarde deste domingo, 3, uma entrevista coletiva à imprensa para transmitir dados parciais sobre as ações da PF durante o pleito eleitoral 2010 no Estado. A entrevista, que contou com a participação do delegado Políbio Brandão da PF, Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Dário César; o delegado-geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco; Secretário de Defesa Social, Paulo Rubim e o inspetor Jeferson, coordenador de comunicação da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Para o superintendente da PF, Amaro Vieira, pode-se dizer que as eleições no Estado transcorreram com sucesso, resultado da parceria entre as polícias e da colaboração dos alagoanos. “Das eleições realizadas no Estado, esta foi a que mais obtivemos êxito”, disse satisfeito com o resultado das ações.
Até o momento, foram registradas 14 prisões em flagrante, 34 mandados de busca e apreensão cumpridos, e 14 pessoas presas por diversos delitos. A PF realizou desde sábado três operações que resultaram na apreensão de R$ 23.700 que seriam usados para compra de votos no interior do Estado. Deste total, R$ 10.200 foram apreendidos com o ex-prefeito de Matriz do Camaragibe, Marcos Paulo do Nascimento, e o prefeito de São Luiz do Quitunde, Cícero Cavalcante, ambos presos na carceragem da PF.
Outros R$ 3.500 foram apreendidos com um ex-vereador do município de Dois Riachos, cujo nome não foi informado, e R$ 10 mil foram apreendidos no sábado dentro de um veículo de propriedade de Ederaldo Amorim, no município de Estrela de Alagoas. Conforme dados da PF, ele estaria apoiando na região candidatos ao Governo de Alagoas e deputados estaduais.
Vieira disse ainda que os agentes da PF realizaram apreensões de banners de diversos candidatos em locais de votação. “Houve o caso de agentes que encontraram banners do candidato Fernando Collor dentro de um colégio”, destacou o delegado Políbio Brandão, acrescentando que o fato configura propaganda irregular. Notas de combustíveis também foram apresentadas à imprensa.