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A literatura de Nilton Resende no Autoria

Programa vai ao ar nesta segunda-feira, 20h45.

Marcelo Albuquerque/Divulgação

Nilton Resende

O poeta, cronista e romancista Nilton Resende estará em evidência na edição desta segunda-feira (4) do Autoria, programa da TV Educativa de Alagoas que oportuniza ao telespectador um olhar mais aguçado sobre a vida e a obra dos autores alagoanos. Aliando depoimento e dramatização, a proposta é ir fundo no universo criativo e existencial do romancista, que fala sobre dedicação à poesia, prêmios conquistados e artes cênicas, outra grande paixão. O programa vai ar às 20h45.

Apaixonado pela leitura, Nilton Resende fala sobre os primeiros passos em busca do desenvolvimento intelectual, ainda na adolescência, quando teve contato com os livros de Sidney Sheldon, que causaram à época fascínio e emaranhado, numa teia de mistério e envolvimento. Ocorrendo em seguida uma superação, a partir daí, à predileção e a amizade com Lygia Fagundes Telles. “Fui deixando as obras Sheldon de lado porque não atendia mais às fomes que tinha”, comenta.

O autor aproveita para falar dessa relação e sobre as profissões que já exerceu, sobretudo a de vendedor de livros. “Eu achava lindo ser vendedor de livros; para mim é como se trabalhasse numa farmácia e vendesse remédios para a alma”, diz.

O alagoano já publicou dois livros de poesia: “O orvalho e os dias” – 1ª e 2ª edição, com a última sendo premiada no Concurso Alagoas em Cena – 2006. Suas poesias falam do sublime, da relação com Deus e de relacionamentos amorosos. Os contos tratam do cotidiano. E nos romances diz ser mais macrocosmo. O escritor terá trechos de sua obra interpretados pelo ator Igor de Araújo.

Nilton Resende fala ainda de internet e do seu blog Trajes Lunares, que pode ser acessado por meio do endereço www.trajeslunares.wordpress.com. “Eu não uso a internet porque eu gosto, eu uso a internet para tentar suprir a fragilidade da divulgação,” assinala. No blog, ele expõe livros, peças e produções acadêmicas, além de falar das motivações de escritor. “Eu escrevo porque tenho necessidade e não porque ache que vai ser útil ou que as pessoas precisam do que eu escrevo. Eu preciso escrever, senão eu apodreço”, diz o escritor.

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