Escolas serão construídas nos municípios atingidos pelas chuvas.
A construção das primeiras cinco escolas nos municípios afetados pelas chuvas de junho deve ser iniciada nos próximos dias. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (SEE), as novas unidades serão erguidas no método pré-moldado e já possuem contrato assinado e terreno submetido à terraplenagem pela Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinfra).
Segundo o coordenador especial de Infraestrutura da SEE, arquiteto Raul Cleto, foram licitados projetos de 35 escolas de duas ou seis salas nos municípios de Rio Largo, Branquinha, União dos Palmares, Quebrangulo, Viçosa, São José da Laje, Santana do Mundaú, Matriz do Camaragibe, Atalaia, Cajueiro, Capela e Jacuípe.
“Nossa meta é que até o dia 19 de outubro tenhamos todos os terrenos prontos e as ordens de serviço assinadas, o que possibilitará o início das obras. Dessa forma, estimamos que estas escolas sejam concluídas até a segunda metade de dezembro”, prevê Cleto.
O coordenador de Infraestrutura da SEE também adianta que os técnicos da secretaria e do Ministério da Educação (MEC) preparam a licitação de 22 projetos de escolas de 12 salas cada para os municípios de Rio Largo, Jacuípe, Murici, Santana do Mundaú, São José da Laje, União dos Palmares, Atalaia, Branquinha, Capela, Joaquim Gomes, Paulo Jacinto e Quebrangulo.
“Destas 22 escolas, quatro são para a rede estadual e 18 para as redes municipais. O edital de licitação será publicado no Diário Oficial da União e as empresas vencedoras da concorrência serão aquelas que executarem as obras até março de 2011 pelo preço sugerido pelo MEC, que é de R$ 1.100 por m²”, conta o arquiteto.
A previsão da SEE é que o processo licitatório destas unidades transcorra em novembro.
Segurança e agilidade – Raul Cleto ressalta que a escolha do método de pré-moldados para a construção das escolas se deu pelo fato de a tecnologia oferecer mais agilidade que os métodos tradicionais. Ele também salienta que a tecnologia é segura, sendo aprovada pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT) e pelo próprio MEC.
“Este sistema é executado com estrutura metálica e painéis em fibras de vidro e oferece conforto termo-acústico e ambiental, pois as salas não são quentes e não sofrem interferência do barulho externo. Ou seja, trata-se de uma tecnologia prática e rápida, ideal para a nossa demanda, que é terminar a obra o quanto antes para evitar mais prejuízos ao calendário letivo dos alunos”, explica Cleto.