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Mano e Lessa não comparecem a depoimento e PF não se pronuncia

Os depoimentos estavam previstos para ocorrer, respectivamente, às 9h e 11h desta terça-feira, 19, ao delegado Felipe Correia, mas nenhum dos depoentes compareceu ou mandou representante jurídico.

Os ex-governadores Manoel Gomes de Barros e Ronaldo Lessa ignoraram a intimação da Polícia Federal em Alagoas e não compareceram à sede da entidade para prestar esclarecimentos sobre as obras da macrodrenagem do Tabuleiro, supostamente superfaturadas.

Os depoimentos estavam previstos para ocorrer, respectivamente, às 9h e 11h desta terça-feira, 19, ao delegado Felipe Correia, mas nenhum dos depoentes compareceu ou mandou representante jurídico. A defesa de Lessa, que é candidato ao Governo do Estado, afirmou que o ex-governador não foi intimado e que viajou na noite de ontem a Brasília (DF), onde deverá gravar para o guia eleitoral com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já a assessoria do ex-governador Manoel Gomes de Barros não se pronunciou sobre o depoimento. Durante toda a manhã, a movimentação foi intensa na sede da PF, no bairro de Jaraguá, por parte de jornalistas de vários meios de comunicação. A Polícia Federal chegou a anunciar uma coletiva com seu superintendente, Amaro Vieira, que posteriormente foi cancelada. A imprensa também teria acesso à intimação, o que não ocorreu.

As únicas informações obtidas junto à entidade dão conta de uma nota oficial que será emitida por volta das 15h, horário previsto para ocorrer o depoimento do empresário Zuleido Veras, proprietário da Construtora Gautama, um dos personagens principais da Operação Navalha.

Segundo a PF, as intimações de Mano e Ronaldo Lessa se devem à solicitação do Ministério Público Estadual junto à Controladoria Geral da União (CGU) para obter novas informações sobre a obra.

Caso sejam indiciados, os depoentes podem responder pelos crimes de peculato, formação de quadrilha e crime ambiental.