Paulo Henrique e o clube não chegaram a um acordo
No dia 19 de agosto, o Santos oficializou com pompa o "não" de Neymar ao Chelsea (ING). O clube, à época, comemorou a permanência do craque, motivado por um "projeto inovador". Quase dois meses depois, porém, o Peixe admite, sem qualquer alarde, o "não" de Ganso ao mesmo projeto de carreira.
A decisão foi tomada pelo staff do meia, que encerrou as conversas por não chegar a um acordo com o Alvinegro. A família do camisa 10 discorda, principalmente, da cessão de 30% dos direitos de imagem do jogador para o clube. Ganso, hoje, possui 100%.
Em troca de parte da imagem, o atleta receberia R$ 1,5 milhão por ano, condicionado ao acerto com um patrocinador. Uma oferta pouco vantajosa, já que Ganso fatura mais com a sua imagem.
A diretoria do clube não recorrerá ou tentará marcar novos encontros, não tem mais volta. “Infelizmente os representantes legais dele deram as negociações por encerradas. Temos que respeitar e acatar esta decisão, ainda que não entenda, até porque isso o prejudica financeiramente”, alegou Pedro Luiz Conceição, diretor de futebol.
O argumento do dirigente se baseia no fato de que Ganso continuará com os mesmos termos contratuais, ou seja, com vínculo até 28 de fevereiro de 2015 e salário de R$ 130 mil. Mesmo assim, o Peixe pode enfrentar dificuldades nas próximas janelas de transferências para segurar o camisa 10, já que sua situação não será tão vantajosa.
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