Na prática, a recuperação total do gramado pode durar até 60 dias, o que inviabilizaria a realização de uma pré-temporada - em seus domínios – pelo elenco regatiano.
Gramado e parte do muro e alambrado foram destruídos após show de pagode
O vermelho nunca esteve tão em voga no Clube de Regatas Brasil (CRB). Com salários atrasados de jogadores e funcionários, crise administrativa e pendências judiciais que podem dilapiar – ainda mais – o patrimônio do clube, o alvirrubro terá mais um problema para administrar, a destruição do gramado e de parte das instalações do Estádio Severiano Gomes Filho, na Pajuçara, após a realização de um show de pagode no último fim de semana.
Segundo informações apuradas pela reportagem do Alagoas24horas, o estádio foi alugado por R$ 10 mil. O dinheiro foi usado – segundo informações fornecidas pelo advogado Carlos Roberto, ex-vice jurídico do CRB, hoje consultor de José Serafim – para pagar o advogado que defende o Galo na ação impetrada pelo ex-regatiano Rodrigo Silva, que cobra do clube alagoano 250 mil euros.
Ainda de acordo com o ex-dirigente, o dinheiro também teria sido utilizado para saldar dívida junto a uma empresa de turismo, que realizava o transporte dos jogadores do CRB nas competições locais.
Com relação à destruição do gramado e de parte das instalações, (segundo levantamento preliminar o muro da parte de trás do estádio e um trecho do alambrado foram destruídos), o contrato assinado pela empresa responsável pelo evento garante a recuperação de tudo que for danificado. No entanto, até a tarde de ontem, as estruturas metálicas utilizadas para o show ainda permaneciam armadas no campo da Pajuçara.
Na prática, a recuperação total do gramado pode durar até 60 dias, o que inviabilizaria a realização de uma pré-temporada – em seus domínios – pelo elenco regatiano. A reportagem do Alagoas24horas tentou contato com a direção do clube para saber se existe calendário ou alternativas visando ao período em que o campo estará inativo, mas não obteve êxito.