Órgão reuniu CBTU e Prefeitura.
Com o objetivo de agilizar o processo de implantação do metrô de superfície (VTL) em Maceió e garantir a transferência dos comerciantes da Feira de Passarinho para um local adequado, o Ministério Público Federal em Alagoas reuniu reunião entre representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Prefeitura de Maceió. A reunião aconteceu na sede do MPF/AL, ontem à tarde, e foi conduzida pela procuradora da República Niedja Kaspary.
Após muita discussão, os dois lados assumiram o compromisso de reunir suas equipes técnicas, no próximo dia 8 de novembro, às 8 horas, na sede da Secretaria Municipal de Planejamento, para buscar um consenso quanto à medição total da área que abrigará a linha e as estações na região onde funciona, há várias gerações a Feira de Passarinho. Isso porque a indefinição quanto ao tamanho da área necessária, segundo a Prefeitura, tem sido empecilho para o avanço das providências para desocupação do local.
Também ficou definido que Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINFRA) vai encaminhar ao MPF/AL um relatório circunstanciado relativo às obras de estruturação da antiga Ceasa, para onde os feirantes vão ser transferidos. “ verificamos que não há um cronograma. É fundamental o que o município defina as etapas da execução, a planilha de custos e informe se o local abrigará todos os feirantes cadastrados”, afirmou a procuradora da República destacando que, garantida a infraesttrutura necessária aos feirantes, a implantação do VLT terá um impacto positivo, promovendo a mobilidade social, em beneficiando cerca de 40 mil pessoas, diariamente.
Por sugestão do procurador-geral do Município, Marcelo Teixeira, acatada pelo superintendente da CBTU em Alagoas, José Denilson, haverá uma notificação conjunta dos feirantes e comerciantes do entorno da Feira de Passarinho. Também teve sua sugestão acatada o presidente da Associação dos Feirantes, Jailson Falcon, que defendeu a realização de uma audiência pública, após a conclusão das obras da Ceasa.
Para ele, a grande maioria dos feirantes compreende que o local onde comercializam seus produtos, atualmente, é inadequado, e entendem que o VLT vai trazer benefício á cidade. No entanto, se saírem do local, querem ir para um lugar melhor.Falcon alertou ainda que, os feirantes só saem do local de uma só vez. “Ou sai todo mundo ou não sai ninguém” ninguém”, garantiu.