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Liga do Nordeste revoga artigos após ação do MP

Artigos estavam em desacordo com Estatuto do Servidor.

Assessoria

Promotor de Justiça Max Martins

Após a ação do Ministério Público Estadual, a Liga do Nordeste revogou integralmente os artigos da competição que estavam em desacordo com o Estatuto do Torcedor. A entidade reconheceu que o procedimento estava equivocado e modificou o regulamento, como pode ser visto no site, o que faz com que a responsabilidade por ambulâncias, médicos, enfermeiros e desfibriladores passe a ser dos organizadores e não dos clubes.

Os artigos 54 e 65 foram retirados do regulamento, e a Liga do Nordeste não precisou ser multada diariamente em R$ 3 mil. A ação ajuizada pelos promotores Max Martins e Denise Guimarães teve motivação após a partida CRB e Fortaleza, ocorrida no dia 12 de julho, no Estádio Rei Pelé, onde o arbitro da partida, decidiu suspendê-la em razão da falta de ambulância e desfibrilador.

Segundo os promotores, naquela ocasião, não apenas o CRB, mas também os órgãos de segurança, e, o próprio Estado de Alagoas, passaram a figurar na mídia nacional como fomentadores de negligência e descaso com a segurança dos atletas, fato que causou, injustamente, enorme dano a imagem de todas as pessoas acima, quando, pelo que prevê o Estatuto do Torcedor, a responsabilidade teria que ser da Liga do Nordeste.