Categorias: Eleições 2010

Reeducandos vão às urnas no segundo turno

Três urnas serão instaladas no Sistema Penitenciário no dia 31

Ascom Igesp

Ascom Igesp

No próximo domingo, 31 de outubro, os alagoanos voltarão às urnas para eleger o novo governador e o novo presidente da república. Neste segundo turno, o voto – ato maior do exercício da democracia – mais uma vez no Estado volta a ser assegurado aos presos provisórios do Sistema Penitenciário.

O intendente geral do Sistema Penitenciário, ten. cel. Carlos Luna, destacou a valorização do cidadão no exercício amplo da democracia. “Embora privado da liberdade, poderá de forma legítima ajudar Alagoas e a nação na escolha dos seus representantes”.

Para as eleições deste ano, a Intendência Geral do Sistema Penitenciário (Igesp) e o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) cadastraram 239 presos provisórios dos presídios de Maceió e Arapiraca. Todos aptos, de acordo com a legislação eleitoral, a votar no segundo turno.

Apesar do razoável número de presos habilitados com título eleitoral, explicou o ouvidor geral da Igesp, major PM Marcos Antônio de Lima, apenas uma parte deles deve realmente votar domingo. No primeiro turno, por exemplo, apenas 77 presos votaram. “Isso acontece porque a população de presos provisórios é flutuante. Alguns deles, que estavam presos no início do cadastramento, já obtiveram a liberdade ou mesmo a condenação definitiva”.

Mesmo assim, continuou ouvidor, todas as providências administrativas já foram tomadas para que os presos voltem às urnas. “Todos os detalhes como transporte e a segurança necessária para a escolta dos reeducandos até as urnas já foram providenciados”, afirmou.

Três seções eleitorais (311ª, 313ª e 316ª) serão instaladas na Casa de Detenção de Maceió (CDM), no Tabuleiro do Martins, e uma quarta no Presídio Desembargador Luis de Oliveira Souza, em Arapiraca. Cada seção terá três mesários – dois agentes penitenciários e um terceiro servidor público de outra instituição.

Para o Presídio Feminino Santa Luzia foram confeccionados 45 títulos eleitorais; para o Baldomero Cavalcanti, 12 documentos; para o Cyridião Durval, 25; para a Casa de Detenção de Maceió, 97 e o Presídio Luís de Oliveira Souza, 60 títulos eleitorais.

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