Na manhã deste domingo, durante a sessão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AL), o procurador regional Eleitoral, Rodrigo Tenório, solicitou e obteve providências para uma verificação final das urnas instaladas nas sessões eleitorais. A preocupação do representante do Ministério Público Eleitoral foi assegurar o funcionamento regular do sistema de apuração, numa ação preventiva a eventuais especulações de fraudes.
“Nossa provocação foi acatada, com a emissão do documento impresso (zerézima) que garante não haver voto nas urnas verificadas e, assim, ficamos mais tranqüilos quanto à lisura do processo eletrônico de captação, apuração e totalização dos votos”, afirmou Tenório.
Durante todo o dia, acompanhado de servidores da PRE/AL, o representante do Ministério Público Eleitoral visitou seções eleitorais, inclusive no Cepa/Farol, e conversou com mais de 30 promotores eleitorais, no interior do estado, com relação ao andamento da votação.
"Também acompanhamos o trabalho da Polícia Federal, que juntamente com as Polícias Militar e Civil, cumpriu sua tarefa de fiscalização de repressão a irregularidades e crimes. Ainda não recebemos o balanço, mas já fomos informados, ao longo do dia, de que houve algumas apreensões e detenções, sobretudo em decorrência da prática ilegal da chamada boca de urna, e um caso suspeito de compra de votos, na capital" adiantou o procurador regional Eleitoral.
Ele lembrou que os candidatos e partidos devem prestar contas dos gastos de suas campanhas, num prazo de 30 dias, após este segundo turno. Conforme a legislação eleitoral, se deixar de prestar contas, o candidato não recebe a certidão de quitação eleitoral e pode responder por abuso do poder econômico. Já o partido perde o direito de receber a quota do fundo partidário ao ano seguinte da decisão.