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Casamento em PE: pai do noivo nega crime passional

Pai diz que Rogério estava com início de depressão.

JC Online

João Bosco Pimentel Damascena, pai do noivo

João Bosco Pimentel Damascena, pai de Rogério Damascena, que matou a noiva Renata, o colega Marcelo e, se matou em seguida, falou com exclusividade aos repórteres Ana Laura Farias, do Blog de Jamildo, e Eduardo Machado, do Jornal do Comércio.

A família ainda estava estarrecida com o ocorrido.

"Tudo que eu quero é encontrar uma resposta para essa interrogação", desabafa o pai.

Na casa da mãe do rapaz, Tereza Cristina Brasileiro, em San Martin, o pai falou sobre o comportamento de Rogério com os amigos, o relacionamento do filho com Renata.

Para o pai, Rogério poderia estar em começo de depressão.

"Ele estava com uma sobrecarga de trabalho, que, para mim era um início de depressão", comenta.

"Mas não acho que isso necessariamente seja a causa do que ocorreu", ressalva.

Rogério estava em um momento de prosperidade econômica e profissional, segundo João.

Estava organizando o apartamento onde moraria com a esposa e o pai, no mesmo bairro onde morava com a mãe. Os pais de Rogério são divorciados.

"Ele não era apenas um filho, era um amigo". Apesar disso, João desconhecia o fato de Rogério ter uma arma. "Se ele tinha, sempre escondeu".

João também diz que Marcelo não era padrinho do casamento, como havia sido dito antes. "A cerimônia era espírita, por causa da religião de Renata".

Outra versão da polícia que foi desmontada pela família é a de que a noiva havia corridio por conta da distância dos sapatos. "Ela já estava descalça quando levou o tiro. Eu mesma tirei o sapato dela, que estava cansada por conta da festa", diz a mãe do noivo, Tereza. Ela também diz que Renata não estava com o vestido de noiva. "Era um outro vestido, para ela ficar mais à vontade".