Walmy foi autuado em flagrante
O oficial reformado da Marinha, José Walmy de Andrade dos Santos, 56, foi preso por policiais militares horas depois de atentar contra a vida da companheira, a dona de casa Aldenise Justino dos Santos. O crime aconteceu no bairro Aeroporto, Sergipe. A vítima foi esfaqueada pelas costas e só não foi morta porque conseguiu correr até a rua e conseguir ajuda. Ela foi encaminhada para o Hospital João Alves Filho, onde foi medicada e em seguida liberada. Walmy foi autuado em flagrante pelo delegado plantonista Augusto César e indiciado pelos crimes de tentativa de homicídio e violência doméstica.
A informação é de que o casal convive maritalmente há nove anos e tem um filho de quatro. A convivência sempre foi tumultuada e marcada por constantes desentendimentos, tendo por várias vezes a mulher procurado a polícia para registrar queixa. Segundo levantamentos da polícia, Walmy tem problemas psíquicos e por conta disso acabou indo para reforma da Marinha. Na versão do acusado, anteontem, ele estava dormindo e acordou de sobressalto com a mulher de posse de um recipiente com água quente, querendo queimá-lo.
Walmy teria esboçado reação e casal acabou entrando em vias de fato. Inconformado com a situação, ele se armou com uma faca e desferiu vários golpes nas costas, coxa e abdômen da vítima. Ensangüentada, a mulher conseguiu correr até a rua, deixando um rastro de sangue por onde passou, até conseguir ajuda com os vizinhos. Foi solicitado socorro e uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encaminhou Aldenise até o hospital. Já o acusado pegou o filho de quatro anos e fugiu em um carro de cor azul. A Polícia Militar foi acionada e a equipe do sargento Benhur passou a realizar buscas na tentativa de localizar o suspeito.
A princípio, os militares localizaram uma residência na Coroa do Meio que poderia estar servindo de esconderijo para o acusado. No entanto, ao chegar ao local, ele já havia escapado. Já era noite, quando Walmy foi localizado e preso. O caso será encaminhado para o Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis (DAGV) a quem caberá dar prosseguimento a investigação.
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