1.000 policiais militares, serão contratados.
Eduardo Machado
Do Jornal do Commercio
Confirmado na equipe do governador Eduardo Campos para o segundo mandato, o delegado federal Wilson Damázio falou de suas metas para a Secretaria de Defesa Social (SDS), a partir de 2011. O secretário vai manter os comandantes dos órgãos operativos nos cargos e pretende abrir concurso para a contratação de mais 1.000 policiais militares, 600 agentes da Polícia Civil e 500 delegados. No ano que vem, a maior parte dos investimentos estruturais será focalizada na Polícia Científica, com a construção de seis complexos no interior.
Na manhã desta terça-feira (28), Damázio estava ocupado com as mudanças para 2011 no segundo escalão da Secretaria de Defesa Social. “Apenas a troca de titulares em diretorias. Muita gente que já estava na função há muito tempo e me pediu para sair. No comando das polícias e dos bombeiros vamos manter a equipe que vem apresentando resultados satisfatórios”, revelou o secretário.
Com o programa de gestão da SDS em andamento desde 2008 e mais de dois anos seguidos de queda nos índices de homicídios, o secretário aposta no reforço da tropa e na estruturação das instalações dos órgãos operativos. No início de 2011, 2,1 mil novos PMs estarão nas ruas e 632 agentes e escrivães de polícia nas delegacias. “Uma de nossas metas é conseguir abrir esses três novos concursos no ano que vem”, pontuou.
Com relação aos delegados, a ideia é ampliar o número de categorias com a criação dos níveis quatro e cinco (Atualmente há apenas os níveis de um a três e os delegados especiais). “Vamos abrir concurso para 250 profissionais no nível quatro e depois mais 250 no nível cinco”, detalhou Wilson Damázio. Com esse concurso, o efetivo de delegados praticamente vai dobrar já que hoje existem 539 na ativa.
A Polícia Científica ganhará seis complexos no interior. As cidades que vão receber os núcleos são Caruaru e Garanhuns, no Agreste, Palmares e Goiana, na Zona da Mata, e Salgueiro, no Sertão. As estruturas concentrarão unidades avançadas dos Institutos de Medicina Legal, Criminalística e de Identificação.
Do ponto de vista estratégico, a Operação Divisas vai receber maior efetivo para tornar mais difícil a entrada de drogas, armas e criminosos nas principais vias de acesso ao Estado. “Vamos alcançar a meta de redução de 12% na taxa de homicídios com uma certa folga em 2010. Sem nos desviarmos desse foco iremos gradativamente incrementando nossos objetivos”, concluiu o secretário.