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BPA apreende redes irregulares nas lagoas Mundaú e Manguaba

Nos últimos dois dias já somam nove redes predatórias apreendidas pelo grupamento aquático do BPA nas lagoas Mundaú e Manguaba

BPA

Redes apreendidas

Policiais do Batalhão de Polícia Ambiental apreenderam na madrugada desta quinta-feira, 6, quatro redes predatórias, duas tipo reducho e duas tipo candango. As redes estavam sendo utilizadas nas lagoas Mundaú e Manguaba. Nos últimos dois dias já somam nove redes predatórias apreendidas pelo grupamento aquático do BPA nas lagoas Mundaú e Manguaba, das quais cinco são do tipo candango.

Como a rede é de espera, os infratores a colocam na lagoa e se afastam, despescando várias vezes para se a fiscalização conseguir localizar as redes não perderem grande quantidade do produto do crime. Segundo o 1° Ten Anderson, comandante do grupamento aquático, a rede tipo candango é um dos piores crimes ambientais relacionados à pesca em Alagoas: "a rede não é seletiva, ou seja, pega os peixes, camarões e siris de todos os tamanhos". O objetivo deste tipo de rede é a captura do camarão mas muitos peixes, inclusive alevinos, e siris de pequeno porte são apanhados.

Outro problema é a disparidade da pesca artesanal para captura de camarão (tapagem) onde são pescados de forma correta e acabam sendo prejudicados, uma vez que uma rede tipo candango pode capturar até 200 quilos de camarão numa noite, como normalmente são apreendidos os candangos em forma de barreira, vários dispostos de lado a lado, o dano torna-se ainda maior.

A lei dos crimes ambientais – Lei 9.605, prevê no seu Art. 34 pena de detenção 1 a 3 anos e multa, constituindo crime federal a pesca com esse tipo de petrecho.