Categorias: Maceió

Monitoração eletrônica de reeducandos deve ser usada em AL

O equipamento é uma tornozeleira.

Assessoria Sgap

Assessoria Sgap

A monitoração eletrônica pode ser a saída para um controle efetivodos reeducandos de Alagoas que hoje são submetidos à progressão de pena para os regimes aberto e semi-aberto. Nesta quarta-feira (04), um consórcio de empresas de São Paulo apresentou ao juiz da Vara de Execuções Penais, José Braga Neto e ao superintendente Geral de Administração Penitenciária, tenente-coronel, Carlos Luna, equipamento já usado com sucesso em alguns estados brasileiros e fora do país.

Para Carlos Luna, a monitoração eletrônica de presos é uma ferramenta importante para o cumprimento da Execução Penal. “Há uma tendência no país para ampliação do modelo desencarcerador. Vários estados já usam a tornozeleira e agora chegou a vez do nosso estado também adotar essa tecnologia”, frisou.

“Pretendemos usar essa tecnologia em fase experimental. Vamos escolher dez reeducandos que estão deixando agora o regime fechado para testar a tornozeleira. Queremos saber se ela cumpre o que foi apresentado pela empresa e se o equipamento se adequaàs nossas exigências”, afirmou José Braga Neto.

Várias tecnologias – O equipamento é composto por uma tornozeleira (do tamanho de um relógio de pulso) e um dispositivo(do tamanho de um telefone celular), que coleta e envia informações via satélite para uma central de monitoramento. “Usando a tornozeleira todos os passos do reeducando são acompanhados em tempo real”, destacou o diretor da empresa Synergye, Marcelo Ribeiro.

“A central é avisada quando o reeducando ultrapassa uma área pré-determinada.Em caso de violações de segurança como a retirada da tornozeleira, por abertura simples, corte ou mesmo descarregamento da bateria, a central fica sabendo. Em todos os casos existem protocolos que serão seguidos pela equipe de monitoração”, afirmou.

Segundo o superintendente geral de Administração Penitenciária, o estado de Alagoas possui cerca de 1.000 reeducandos nos regimes aberto e semi-aberto. “Com a interdição judicial do antigo presídio Rubens Quintela, em 2007, os reeducandos foram liberados. A única obrigação deles é a apresentação mensal na Vara de Execuções Penais”, explicou Carlos Luna.