O lançamento oficial do Forrogaço 2011, ocorrido na manhã desta quinta-feira em um restaurante da capital alagoana, serviu de palanque para uma série críticas à segurança pública do Estado.
O lançamento oficial do Forrogaço 2011, ocorrido na manhã desta quinta-feira em um restaurante da capital alagoana, serviu de palanque para uma série críticas à segurança pública do Estado.
O deputado estadual Inácio Loiola (PSDB) e o desembargador Washington Luiz, ambos lideranças da região, se mostraram indignados com o aumento dos índices de violência em Piranhas e fizeram vários questionamentos sobre a competência dos gestores da segurança pública.
O desembargador Washington Luiz disse – em entrevista a Rádio Gazeta AM -que no período de apenas oito dias foram registrados 16 assaltos na cidade de Piranhas, entre eles o furto ao terminal de auto-atendimento do Banco do Brasil, arrombamento do Centro Cultural e da Secretaria de Agricultura, quando foram furtados equipamentos do sistema de som, além de computadores. Estabelecimentos comerciais e residências também seria alvo de meliantes.
O magistrado disse ter conversado pessoalmente com o comandante-geral da Polícia Militar de Alagoas, coronel Luciano Silva, solicitando o reforço no policiamento da cidade, mas que nada foi feito. Segundo Washington Luiz, são apenas seis militares, divididos em turnos, para fazer o policiamento do município. “Não é possível que não se descubra o que está acontecendo”, avaliou o desembargador, afirmando que há tempos Piranhas era considerada uma cidade pacata.
Tanto o desembargador quanto o deputado se mostraram preocupados com a segurança para o Forrogaço 2011, que acontece de 2 a 4 de junho e cuja expectativa de público é de mais de 30 mil pessoas por dia.
O desembargador destacou, ainda, que o responsável pelo policiamento em Canindé do São Francisco (SE) teria afirmado que se tivesse autorização ‘colocaria ordem no local’, numa alusão à falta de pessoal na polícia alagoana. Na sessão de ontem da Assembleia Legislativa de Alagoas, o deputado Inácio Loyola disse não compreender como uma cidade que possui uma ‘única saída e entrada’ pode ser alvo de crimes insolúveis.