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Ser humano

Quem sabe um dia, Aprender a ser gente.

De onde nada há partido,
Dos que amados não haviam sido.
De mim,
Onde nada há chegado.
De onde fujo,
Sem nunca ter negado
Minha revolta coberta de ira
À hipocrisia nossa de cada dia.
Acomodamo-nos calados,
Gritando o que deve ser,
Agindo o que condenamos.
Não ponha a culpa em nossa condição de humanos.
A humanidade não é humana.
Não haveria tanta miséria.
Não sei.
Ainda espero esperança,
Alguma qualquer por mudança.
Partir de um mundo desumano,
Inconsequente.
Não fugir.
Quem sabe um dia,
Aprender a ser gente.