Empresário confirmou antigo relacionamento, mas disse que atualmente mantinha apenas amizade com a universitária.
O empresário Antonio de Pádua Bandeira Amorim, de 21 anos, conhecido como Toni Bandeira, que supostamente seria o pivô da morte da universitária Giovanna Tenório Andrade, de 28 anos, confirmou em entrevista ao jornal Gazeta de Alagoas que manteve um relacionamento com a universitária, mas que o mesmo já havia acabado e que atualmente eles mantinham relação de amizade. Bandeira negou, ainda, qualquer envolvimento com a morte da jovem, além de ter isentado sua mulher.
Durante a entrevista, Bandeira disse que conheceu Giovanna na faculdade, onde cursa Administração, e que a jovem, devido à amizade, resolvia ‘pequenos problemas’ para ele, como questões burocráticas relacionadas à faculdade. O empresário também alegou estar assustado com a repercussão do crime e o surgimento do seu nome e da sua mulher como ‘envolvidos’ no crime.
A existência de Toni e da mulher na vida da universitária se tornou pública por meio de amigos da jovem, que davam conta que Giovanna teria mantido um relacionamento com Toni, sem saber que o mesmo era casado e que o namoro teria chegado ao fim após uma confusão com a mulher de Toni, identificada como Mirela. A família da universitária alegou desconhecer o relacionamento, mas diante da repercussão do crime, o empresário decidiu falar com o jornalista Maurício Gonçalves.
Toni Bandeira foi preso em maio de 2009, após furar bloqueio da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Bandeira tentou fugir ao aparato policial, mas colidiu com o veículo que dirigia e foi preso, chegando a ser levado para o Presídio de Caruaru. O jovem voltou a ser preso, desta vez em Maceió, por embriaguez ao volante. De acordo com a página eletrônica do Tribunal de Justiça de Alagoas, Toni Bandeira responde a processos criminais na 2ª Vara de Maceió e na 3ª Vara de Rio Largo. Ainda segundo o TJ/AL, Bandeira respondeu por ato infracional na 1ª Vara da Infância e Juventude da Capital, ainda menor.
O empresário do ramo de supermercados herdou os negócios do pai, morto no ano passado, em frente a uma agência da Caixa Econômica em Rio Largo, onde possuía seus estabelecimentos.
A morte de Gioavanna Tenório, que foi sepultada em clima de comoção na tarde de ontem, está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. As investigações estão sendo acompanhadas pelo promotor Luiz Vasconcelos, do Grupo de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc). A Polícia Civil de Alagoas nunca confirmou o aspecto passional do crime. O delegado Amorim Terceiro disse, apenas, que várias linhas estavam sendo investigadas.