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Bandidos invadem delegacia de União e libertam dois

Seis homens encapuzados e portando arma de fogo invadiram a delegacia, renderam o policial e libertaram dois presos.

Essa Hora/Cortesia

Delegacia Regional de União dos Palmares

No início da noite de ontem (01), seis homens encapuzados invadiram a 3ª Delegacia Regional de União dos Palmares e libertaram dois presos identificados como Roberto José Joaquim dos Santos e Laelson Bernardino da Silva.

De acordo com a polícia, por volta das 18h40min de ontem, um dos detentos, Roberto José, solicitou a um dos policias de plantão, Gilberto Marques, um remédio, alegando dores. Neste momento, seis homens encapuzados e portando arma de fogo invadiram a delegacia e renderam o policial.

Enquanto quatro encapuzados davam cobertura, os outros dois, com um “pé de cabra” arrombaram o cadeado que dá acesso as celas e libertaram os presos.

Roberto José foi detido depois de ter sido encontrado em um motel com uma menor de idade e era investigado por tráfico de drogas. Laelson Bernardino, segundo a polícia, o verdadeiro alvo dos comparsas, esperava julgamento por tentativa de homicídio.

Os três policias e o escrivão que estavam de plantão no momento do fuga são integrantes da Delegacia de São José Laje e, portanto, comunicaram o fato ao delegado da cidade, Ednaldo Marques da Silva. O delegado, por sua vez, entrou em contato com o delegado regional, Antônio Nunes Cabral, convocou equipes do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) para assumir o caso.

A suspeita da polícia era de que os indivíduos pudessem estar escondidos em uma residência na própria cidade de União em uma região onde, nas palavras do Polícia Civil, “o crime impera.” Contudo, após rondas no local a polícia não obteve êxito.

As informações são de que, atualmente, a Delegacia de União está com 26 presos e os plantões são normalmente feitos com dois homens, sendo um deles o escrivão.

Um dos policiais – que não quis se identificar – informou a equipe do Alagoas 24horas que os bandidos fugiram a pé e que no momento a viatura da polícia está quebrada, o que dificultou a ação em represália aos criminosos. Os policiais também trabalham sem coletes a prova de balas.