Curso é voltado para assistentes sociais da unidade hospitalar.
Prestar um atendimento diferenciado à sociedade alagoana é o objetivo do Hospital Geral do Estado (HGE) ao promover o curso Política de Atendimento à Emergência de Trauma, voltado para as assistentes sociais da unidade hospitalar e de outras unidades de emergências e urgências da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) e da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). O curso teve início na quinta-feira (7), na Central de Ensino e Aprendizado de Alagoas (Ceap) e terá duração de três meses.
Segundo Marcus Magno, responsável pela Seção de Desenvolvimento e Educação de Pessoas do HGE, “a capacitação responde a uma necessidade previamente definida pela equipe de assistentes sociais do HGE, com articulação dos serviços de Gestão de Pessoas e Multiprofissional de Ações de Assistência. Sentimos a demanda de um curso voltado para as assistentes sociais do hospital. Paralelo a isso, percebemos a importância de convidar também profissionais que trabalham com emergências e urgências em outras unidades da saúde, como os ambulatórios e a UE do Agreste”, disse.
De acordo com Vânia Ticianeli, coordenadora do Serviço Multiprofissional de Ações Assistenciais do HGE, o projeto pretende definir estratégias e procedimentos articulados que possibilitem melhoria no acolhimento aos usuários, assim como a definição de redes de serviços para os encaminhamentos às demandas, possibilitando uma maior resolutividade no atendimento do HGE.
“O curso é uma experiência pioneira na Sesau. Assistentes Sociais de várias unidades discutindo a prática da assistência a partir da teoria, sobretudo, tendo como referencial os parâmetros para a atuação dos profissionais da saúde definidos nacionalmente pela categoria. Estamos construindo um espaço importante para se avaliar, redirecionar e investir na qualidade da intervenção profissional do assistente social”, destacou Vânia Ticianelli.
A assistente social Valéria Correia, professora doutora da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), iniciou o I módulo sobre Controle Social na gestão da política de saúde. Segundo ela, aproximadamente 94% da população alagoana depende exclusivamente do sistema público de saúde. “Ações de controle social na saúde são de suma importância para a consolidação dos avanços garantidos na Constituição e a efetivação na prática dos princípios preconizados pelo SUS, garantindo um sistema de saúde público, universal e com serviços eficazes e de qualidade”, explicou.
A capacitação para assistentes sociais terá duração prevista de três meses, com carga horária de 100 horas. Serão cinco módulos para se discutir temas ligados às problemáticas do dia a dia do profissional. Dentre eles, Controle Social; Estado, Direitos Sociais e Políticas Sociais; Ética profissional e Direitos Humanos; Pesquisa, Planejamento e Avaliação; assim como, Estratégias e Procedimentos teórico metodológicos em Serviço Social.