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Petista dirige críticas e cobranças à Mesa Diretora da ALE

Cabral questiona aumento de orçamento. Temóteo Correia rebate: ‘O orçamento da Assembleia não dá nem pra tapar o buraco de um dente em comparação com os desvios do Ministério dos Transportes’.

O deputado Judson Cabral (PT) voltou a cobrar do governo do Estado, na sessão desta quarta-feira, 31, na Assembleia Legislativa, o envio da prestação de contas referente aos primeiros quadrimestres deste ano. Depois disso, as críticas e cobranças do parlamentar se voltaram para a Mesa Diretora da Casa.

Cabral questionou alguns itens apresentados pela Mesa Diretora em relação à proposta orçamentária do Estado para 2012. Segundo ele, faltando 15 dias para o recebimento da proposta do Estado, a maioria dos parlamentares desconhece a origem dos cálculos por parte da Mesa Diretora.

“Muitos dos números são colocados apenas para garantir créditos suplementares para o futuro”, argumentou. O parlamentar exemplificou que, na proposta, consta a rubrica de ampliação do prédio da Assembleia, quando ‘não se move uma pedra, um tijolo, o que se comprova que esses recursos serão utilizados como créditos suplementares’, criticou.

Cabral também criticou o fato de constar no documento, por dois anos seguidos, recursos para manutenção dos inexistentes setores ‘Escola Legislativa’ e ‘Biblioteca da Assembleia’. "Não existe escola, não existe biblioteca e nós não temos nenhuma informação", protestou, citando ainda que, no ano passado, a implantação do Plano de Cargos e Carreiras (PCC) dos servidores do Poder Legislativo, que nunca saiu do papel, também foi citada na proposta orçamentária.

O petista cobra que é preciso clareza nesses dados, ‘até para saber se realmente esta Casa precisa de aumento de orçamento’.

Após as críticas, o deputado Temóteo Correia (DEM) defendeu a Mesa Diretora da ALE de forma ‘inusitada’. Além de comparar os orçamentos da Casa de Tavares Bastos com os orçamentos do Senado e da Assembleia Legislativa de Sergipe, Correia alfinetou: “O orçamento da Assembleia não dá nem pra tapar o buraco de um dente em comparação com os desvios do Ministério dos Transportes, comandado pelo PT".