Detento utilizou uma lâmpada quebrada para agredir agente.
Após ser preso por uma guarnição do Pelotão de Operações Especiais – Pelopes da 1ª Cia de Polícia Militar de São Miguel dos Campos, acusado de tentar matar o avô, o tio e uma sobrinha, o jovem Paulo Henrique dos Santos, 24 anos, golpeou no pescoço, com cacos de lâmpada, um policial civil.
Paulo já respondeu por um crime de homicídio, praticado a cerca de sete anos, quando matou a golpes de faca um homem nas imediações do mercado público de São Miguel dos Campos.
“Quando chegamos à casa da família ele estava muito agitado e com uma faca, tipo serra, dizendo que iria matar o avô“, esclareceu o subtenente Eraldo, no comando da guarnição do Pelopes.
Um sobrinho do acusado conversou com a reportagem do AlagoasWeb e disse que o tio é perigoso e ninguém confia nele. “Ele já tentou me matar e vive ameaçando toda a família”, relatou Givaldo Antônio.
Encaminhado a Regional o preso ficou detido em uma cela provisória.
Agressivo e durante todo o tempo esmurrando as paredes, Paulo Henrique quebrou uma lâmpada e a transformou em uma arma, sendo necessária a intervenção de um policial na cela. “O policial tentou desarmar ele, foi no momento em que foi golpeado no pescoço”, esclareceu o chefe de expediente da Regional, Thomaz Fireman.
O agente Claudemir da Costa Silva, 38, foi golpeado duas vezes, sendo atingido no peito e pescoço.
O policial foi socorrido pelos colegas e levado a Santa Casa de Misericórdia de São Miguel dos Campos, onde deu entrada na ala de emergência do hospital.
Segundo os médicos do hospital, por muito pouco o agente não foi atingido na veia jugular, o que teria causados sérios danos a sua integridade física. Claudemir recebeu atendimento e foi suturado com mais de 15 pontos, mas seu estado de saúde é estável.
À reportagem o acusado disse que matou o homem no pátio do mercado porque foi roubado, mas não teve argumentos para dizer o motivo de ter golpeado o policial.
O preso será autuado por tentativa de homicídio e será transferido, após exame de corpo de delito, para uma delegacia da região.