Números 1 e 2 do mundo disputarão decisão pela sexta vez na temporada
Passaram-se apenas dois meses, e o filme mais repetido de 2011 volta a estar em cartaz: Novak Djokovic e Rafael Nadal em uma final. O "cinema" desta vez é o maior do mundo, o Estádio Arthur Ashe, com capacidade para mais de 23 mil pessoas, e a sessão, marcada para começar às 17h (de Brasília), tem em jogo o título do US Open.
Será a sexta final entre os atuais números 1 e 2 do mundo. Djokovic, atual líder do ranking, venceu todos as cinco: Indian Wells, Miami, Madri, Roma e Wimbledon. Por isso, entra com status de favorito nesta segunda-feira, quando busca seu quarto título de Grand Slam na carreira. O retrospecto favorável contra o rival em 2011 dá ao sérvio toda confiança do mundo.
– Tenho um tênis que é bom o bastante para vencê-lo. Provei isto este ano em três pisos diferentes, então acredito que tenho uma boa chance. Preciso entrar em quadra acreditando que posso vencer – disse, no sábado, logo depois de salvar dois match points e derrotar Roger Federer em cinco sets nas semifinais do torneio.
Nadal, por sua vez, tenta defender seu título em Flushing Meadows, conquistado no ano passado em cima do mesmo Djokovic. O espanhol, que perdeu a liderança do ranking em julho deste ano, até mostrou bom humor quando indagado na coletiva sobre o que precisa fazer de diferente para evitar a sexta derrota consecutiva para Djokovic.
– Acho que vou para o saque-e-voleio (risos). Tenho meu jogo e já o derrotei no passado fazendo meu jogo. O segredo é jogar muito bem e ser forte mentalmente o bastante o tempo inteiro. Lutar por todas as bolas, acreditar na vitória em todos os momentos, algo que não fiz sempre este ano. Vou tentar ser agressivo e fazer uma partida com a do ano passado aqui. Vi aquele jogo muitas vezes e sei o que preciso fazer. Só não sei se vou conseguir (risos).