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Thaíse Guedes denuncia problemas de acessibilidade na ALE

Elevador quebrado causou o afastamento da deputada durante cerca de um mês.

Railton Teixeira/Alagoas24Horas/Arquivo

Thaíse Guedes denuncia problemas de acessibilidade na ALE; elevador esteve quebrado

A volta da deputada estadual Thaíse Guedes (PSC) à Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) foi marcada por protesto. Após cerca de um mês sem comparecer às sessões na Casa de Tavares Bastos, a deputada resolveu reunir a imprensa para denunciar um problema, que ela chama de corriqueiro na ALE: a falta de acessibilidade.

Segundo Guedes, há cerca de um mês o elevador de acesso ao prédio da Assembleia está quebrado, dificultando seu acesso. Em protesto, a deputada informou que só voltaria às sessões quando o problema fosse resolvido e classificou a situação como “falta de respeito”.

Ainda segundo a deputada, a presidência da ALE afirmou que uma peça do elevador teria quebrado e que já foi comprada, no entanto, a greve dos Correios teria atrasado a entrega do material. “Toda semana o elevador quebra. Isso é um absurdo! A situação precisa ser resolvida com urgência”, desabafa Guedes, que se mostrou constrangida com a situação.

Ela ressalta que não apenas ela, mas outros cadeirantes estão sendo impedidos de entrar na “Casa dos Alagoanos”.

Após falar com a imprensa a deputada precisou ser auxiliada pelo seu assessor para conseguir chegar ao plenário da ALE.

Toledo se surpreende

Em entrevista ao Alagoas24Horas, o presidente da ALE, deputado Fernando Toledo (PSDB), se mostrou surpreso com a situação, porque já havia cobrado o conserto do elevador há alguns dias. "Solicitei ao diretor responsável a compra da peça que está quebrada e ele me garantiu que chegaria em dois dias", disse Toledo.

O deputado disse que só soube que o problema não estava resolvido por causa da movimentação da imprensa no prédio da ALE. "Vamos cobrar explicações ao diretor responsável e se a empresa que presta serviços de manutenção não está realizando seu trabalho, existem outras empresas aptas ao serviço", concluiu o deputado, reiterando que a empresa é paga regularmente.