Perícia teria identificado dez perfurações no corpo da mãe.
Um crime brutal ocorrido na tarde desta terça feira (09), chocou os moradores da localidade de Rive, distrito de Alegre no Rio de Janeiro. O policial militar Thiago Biana da Silva, de 25 anos, assassinou sua mãe Luiza Marilak da Silva Biana, de 49 anos, com vários tiros de pistola. Tudo isso aconteceu no bairro são Bartolomeu.
Segundo informações de moradores do bairro, que presenciaram o fato, os dois já vinham tendo desentendimentos, e por várias vezes discutiram. Sendo que ontem a mãe do policial estava em um bar da comunidade tomando cerveja, o PM passou normalmente e conversou com ela e a informou que iria a Alegre, neste momento aconteceu um desentendimento entre a namorada de Thiago e a mãe dele. Ele ao retornar de Alegre, encontrou com a sua namorada e foi até a residência que fica próximo ao bar.
Segundo testemunhas, o policial a levaria para a escola, e enquanto a moça se arrumava , ele foi tirar satisfação com a mãe sob o que havia acontecido, o que gerou uma grande discussão. De acordo com os moradores, Luiza que estava com muita ira da futura nora, deferiu várias palavras de baixo calão contra o casal, momento em que Tiago também irado ao ouvir a humilhação da mãe no meio da rua e na frente de várias pessoas, tomou uma inesperada decisão, começou a ameaçar a mãe. Ela não se intimidou e continuou a discutir com o policial, ele então sacou uma pistola ponto 40, pertencente à PMES (Polícia Militar do Espírito Santo), apontou para a mãe e disparou várias vezes contra ela. Os tiros foram certeiros e a matou na hora, logo depois ele jogou a arma do crime no chão. A sua namorada começou a gritar dizendo “ tá vendo o que você fez Thiago, você matou a sua mãe,” afirmou os moradores.
O policial diante da situação começou a andar de um lado para o outro por várias vezes no meio da estrada vendo a sua mãe morta, e com as mão na cabeça desesperado, demonstrava arrependimento pelo que fez , foi ai que ele tomou outra decisão inesperada, segundo a moradora Rosângela de Oliveira, ela teria visto no momento em que Thiago pegou a arma no chão colocou em direção a sua cabeça e deferiu um tiro no ouvido esquerdo, caindo morto ao lado da arma e de sua mãe.
No local do crime a equipe de perícia da Polícia Civil havia encontrado no corpo de Luiza Marilak da Silva Biana dez perfurações, e no corpo de Thiago apenas uma no ouvido.
Segundo as informações do tenente Danisio, da Polícia Militar de Cachoeiro, onde Thiago havia trabalhado, ele era uma pessoa tranquila e atualmente estava trabalhando em Castelo. Antes de entrar na polícia ele era fuzileiro naval e atualmente cursava direito. Thiago estava a três anos na PM.
O corpo dele e da sua mãe foi removido e encaminhado para o Serviço Médico Legal, onde foi necropsiado e liberado para sepultamento. O corpo será sepultado em Angra dos Reis no estado do Rio de Janeiro, local onde eles moravam anteriormente.