Atualmente o programa remunera em R$ 0,76 o litro.
Os insumos aumentaram e não podemos segurar os agricultores”, relatou Aldemar Monteiro.
O presidente da Cooperativa de Produção Leiteira de Alagoas (CPLA), Aldemar Monteiro, acompanhado de representantes de outras cooperativas esteve, esta manhã (17), na sede da Secretaria de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Agrário (Seagri) para formalizar o pedido de reajuste no preço do leite do Programa Social do Leite, do Governo Federal. Atualmente o programa remunera em R$ 0,76 o litro.
O representante da CPLA entregou ao secretário-adjunto de estado da agricultura, José Marinho, e a superintendente da Agricultura Familiar, Inês Pacheco, um documento no qual consta os valores operados atualmente no mercado, tanto no repasse ao pequeno agricultor, quanto aos custos do leite pasteurizado entregue a comunidades carentes. As cooperativas temem não conseguir segurar os agricultores familiares devido à baixa remuneração.
“A insatisfação é geral. Em todo Brasil ouve aumento para produção do leite e consequentemente no repasse aos pequenos agricultores. No levantamento que entregamos o Nordeste comercializa hoje o litro do leite a R$ 0,85. Existem regiões que já estão pagando R$ 1,00 pelo litro. Os insumos aumentaram e não podemos segurar os agricultores”, relatou Aldemar Monteiro.
O presidente da CPLA ressaltou ainda que o principal objetivo do Programa do Leite é fomentar a agricultura familiar, mas se o programa não acompanhar o mercado poderá haver uma evasão. “Contamos com total apoio do governo do estado nesse pleito. A superintendente da agricultura familiar se comprometeu em levar a discussão a Brasília, junto com outros estados do Nordeste. A expectativa é que cheguemos a um acordo”, declarou.