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Aumento da violência em Alagoas mobiliza Renan

Senador cobra maior firmeza no combate à criminalidade

Agência Senado

Renan cobra maior agilidade no combate à criminalidade em Alagoas

Brasília – O senador Renan Calheiros (PMDB) recomendou “mais firmeza” no combate à criminalidade em Alagoas e advertiu: “O aumento da criminalidade tornou o Estado mais vulnerável e uma atração para os bandidos”.

– “É preciso dar um basta nesse pânico que está aterrorizando a população. Essa situação não pode continuar e eu estou à disposição do governador, das autoridades do Estado, para pedir ajuda à presidente Dilma e ao ministro da Justiça” – completou.

Renan lembrou que o único período em que a violência em Alagoas diminuiu foi no período em que foi ministro da Justiça.

– “Os números mostram isto. Entre 1998 e 99, quando fui ministro da Justiça, os índices de violência em Alagoas caíram. Depois de 2000 voltaram a subir e está nesse crescendo que preocupa a todos nós” – adiantou.

O senador Renan disse que não apenas ele, mas todos da bancada alagoana em Brasília, estão preocupados com a situação do Estado no que se refere à violência.

– “É uma situação inusitada esta que estamos vivendo em Alagoas. Eu senti isto na população; as pessoas estão nas ruas assustadas, há um clima de pânico generalizado e é preciso que o Estado retome as rédeas e exerça um controle efetivo. É preciso investir na inteligência e, sobretudo, na resposta rápida da polícia na apuração e na prisão dos criminosos. O que não pode continuar é a impunidade, porque ela (impunidade) estimula o crime e atrai os criminosos” – sustentou.

Renan observou que, enquanto nos demais estados as ações preventivas de combate à violência afugentam a criminalidade, em Alagoas a situação é o inverso:

– “O bandido acha: vamos para Alagoas porque lá a coisa está fácil e não é assim. Nós temos de mostrar que estamos preparados também para rechaçar essa investida do crime e, para isso, é necessário que tenhamos uma polícia preparada e, sobretudo, satisfeita” – concluiu Renan.