Trabalhadores de 9 refinarias nos EUA entram em segundo dia de greve

Laílson Santos/VEJA/ReproduçãoLaílson Santos/VEJA/Reprodução

HOUSTON (Reuters) – Trabalhadores sindicalizados entraram nesta segunda-feira no segundo dia de greve em nove refinarias e fábricas de produtos químicos, em busca de um novo contrato nacional com petroleiras cobrindo trabalhadores de 63 unidades.

A greve foi a primeira em apoio a um pacto nacional desde 1980 e atingiu unidades que representam juntas 10 por cento da capacidade de refino dos EUA. Uma das refinarias, da Tesoro Corp em Martinez, California, com capacidade de processar 166 mil barris por dia, estava sendo fechada devido a uma manutenção programada.

As outras refinarias aparentemente continuaram a operar normalmente, com operadores executando planos de contingência, ao chamar gerentes treinados para substituir operários.

Os preços da gasolina e do diesel subiram nesta segunda-feira nos EUA, por preocupações com a oferta e também acompanhando uma alta no petróleo.

As negociações entraram em um impasse devido à forte queda do preço do petróleo desde junho, levando companhias do setor a cortar gastos.

O contrato de amplitude nacional de três anos que está expirando cobre cerca 30 mil trabalhadores horistas em unidades que respondem juntas por dois terços do refino nos EUA.

A última proposta, rejeitada no domingo, foi a quinta a ser abandonada desde que as negociações do novos contratos de três anos começaram em 21 de janeiro.

O sindicato busca aumento anual de salários duas vezes maior que o obtido no último acordo, entre outras demandas.

(Por Erwin Seba)

Fonte: Reuters

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