Acusado da morte de empresário vai a júri

O 1º Tribunal do Júri julga na manhã desta segunda-feira, dia 12, Luiz Aquino Ferreira, acusado de autoria material do assassinato do empresário José Maria dos Santos, o "Araújo", ocorrido em fevereiro de 2006, em Maceió.

Segundo o promotor de Justiça Magno Alexandre Moura, o réu teria sido contratado pelos militares Jário Sebastião Dantas e Edilson José Correia do Nascimento para executar a vítima, que foi dopada e morta por asfixia, com um fio de telefone. O corpo foi jogado em um matagal nas proximidades da cidade de Rio Largo. Neste crime o MPE pede condenação do acusado por homicídio triplamente qualificado.

Marcelo da Silva Correia, outro denunciado pelo assassinato do empresário José Maria dos Santos, foi condenado em novembro a 24 anos de reclusão. Ainda serão julgados a esposa da vítima, Maria José da Silva, e seu amante, José Carlos de Almeida Santos, que está foragido. Figuram também como réus os militares Antônio Rita dos Santos; Jário Sebastião Dantas e Edilson José Correia do Nascimento; Maciel Gomes da Silva, José Fernandes Serafim Rodrigues e José Alexandre Pereira Clemente da Silva.

Com relação à acusada Maria José dos Santos, que vivia maritalmente com o empresário José Maria dos Santos, conhecido como "Araújo", mas era amante de José Carlos Almeida, não obstante sua negativa em juízo, as provas colhidas indicam sua participação no delito como autora da trama criminosa.

De acordo com o promotor Magno Alexandre, ela acompanhou e colaborou em todas as fases da execução do delito, conforme os interrogatórios e depoimentos colhidos. "Por isso, o Tribunal de Justiça manteve a pronúncia contra ela, para responder pelo crime no Júri popular, quando o advogado dela recorreu da sentença", acrescentou o promotor.

O promotor conta ainda que os dois últimos réus (José Serafim e José Alexandre) ainda vão à júri, mas a data ainda não foi marcada. Eles são acusados de receptação dolosa de objeto roubado, porque pegaram o carro da vítima e venderam a um estelionatário. Já Maciel Gomes da Silva foi condenado a 3 anos de reclusão, por receptação de objeto roubado. Ele teria comprado o carro da vítima, a Jário e Luiz Aquino, por R$ 500,00.

O processo está na 7ª Vara Criminal e o juiz Maurício Brêda vai presidir o Júri.

Fonte: Assessoria

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