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Israel ataca hospital, ONU e redações

Dois jornalistas e três funcionários da ONU se feriram.

AP

Funcionário da agência da ONU para os refugiados palestinos observa estragos provocado pelo ataque israelense às instalações da entidade na Cidade de Gaza nesta quinta-feira

As tropas israelenses entraram no "coração" da Cidade de Gaza nesta quinta-feira (15), e os ataques intensos feriram ao menos dois jornalistas palestinos e três funcionários da ONU, segundo testemunhas e as próprias Nações Unidas. Um hospital também foi atingido.

Uma explosão atingiu um bloco de edifícios que abriga as sucursais de várias organizações de mídia árabes e ocidentais, inclusive da agência Reuters.

Dois cinegrafistas palestinos de um canal de Abu Dhabi ficaram feridos, segundo testemunhas.

Jornalistas da Reuters disseram que a explosão, provocada por um projétil israelense, ocorreu no 13º andar da torre Al-Shurouq Tower, no bairro de mesmo nome. Os jornalistas deixaram o prédio depois do ataque.

O andar atingido abriga uma TV local. O escritório da Reuters fica um andar abaixo. O prédio abriga ainda a rede de TV americana Fox, a britânica Sky News, a luxemburguesa RTL e as árabes Al Arabiya e MBC.

Em outro bombardeio, o escritório da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA) foi atingido por três cargas de artilharia e pelo menos três funcionários ficaram feridos, segundo o porta-voz Richard Gunness.

Segundo outro funcionário da UNRWA, os armazéns do complexo pegaram fogo, e toneladas de ajuda humanitária foram destruídas.

Um hospital da cidade, do Crescente Vermelho (versão islâmica da Cruz Vermelha), também pegou fogo após um ataque israelense, segundo testemunhas e responsáveis pelo centro médico. Pelo menos quatro disparos de artilharia atingiram o prédio. Não há informações sobre vítimas.