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Confiança do consumidor tem mínima recorde

Consumidores pretendem gastar menos com bens duráveis.

G1

Consumidores pretendem gastar menos nos próximos seis meses

A confiança do consumidor brasileiro, que havia registrado recuperação em janeiro, voltou a ser abalada este mês, segundo dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgados nesta sexta-feira (27).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou 1,4% menor na passagem do primeiro para o segundo mês do ano, atingindo o menor nível da série, iniciada em setembro de 2005, considerando-se dados com ajuste sazonal.

Houve piora tanto das avaliações sobre a situação presente quanto das expectativas em relação aos meses seguintes. O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 0,8% e o Índice de Expectativas (IE) reduziu-se em 1,7%, atingindo o menor nível da série.

Segundo a FGV, entre janeiro e fevereiro, a parcela dos que avaliam a situação econômica local como boa aumentou de 8,4% para 8,7% do total, enquanto a dos que a julgam ruim elevou-se de 48,9% para 50,6%, mantendo a trajetória de queda da satisfação do consumidor.

O indicador também aponta que o consumidor segue preocupado com as condições econômicas em geral. Com isso, caiu de 8,0% para 6,8% a proporção de consumidores que planejam gastar mais com bens duráveis nos próximos seis meses. Já a parcela dos que pretendem gastar menos subiu de 38,1% para 40,1%.