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PM queima redes de pesca predatória

PM e órgãos ligados ao meio ambiente participaram da ação.

Assessoria

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O Batalhão de Polícia Ambiental queimou nesta terça-feira, 3, 47 redes de pesca predatória com malhas reduzidas, conhecidas como “candangos”. As redes foram apreendidas em operações de rotina realizadas pelo batalhão e encontradas no complexo das lagoas Mundaú e Manguaba.

Segundo o subcomandante do BPA, capitão Marcos Aurélio, a pesca predatória destrói a fauna aquática. A utilização dos candangos impossibilita o desenvolvimento de peixes e crustáceos que ainda estão em fase de crescimento. “Seu uso, caracterizado como um crime federal, é proibido e passível de sanções penais, administrativas e de multa”, alerta.

A pesca predatória atinge não apenas a espécie, mas também a população, que futuramente sentirá os efeitos da ação nociva. “Se a prática persistir, ao final, prejudicará o próprio ser humano, inclusive com a extinção da atividade de pesca”, explica ainda o oficial.

Participaram da queima o comandante geral da PM, coronel Dalmo Sena, o comandante do BPA, coronel Paulo Lima Júnior, o superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), José Augusto de Gusmão e o presidente do Instituto do Meio Ambiente (IMA), Adriano Augusto.

Novas viaturas
Além da queima dos candangos, outro evento ocorreu no pátio do BPA. Cinco novas viaturas foram entregues ao comando do batalhão para auxiliar nas operações de combate aos crimes ambientais.

Entre as viaturas doadas estão duas caminhonetes S-10, uma Hilux, um Fiat uno e um scort. Após a caracterização, elas serão utilizadas nas operações de combate a crimes e no patrulhamento rural, em todo o Estado.