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Justiça determina demolição de barracas na praia do Francês

As barracas Suíça Carioca e Tarrafas já foram demolidas nesta manhã. A decisão da Justiça Federal é irreversível e até o final deste ano todas as barracas deverão ser demolidas.

Danielle Silva/Alagoas24Horas

Freezers e caixas de cerveja ainda não tinham destino

Mais cinco barracas da orla da praia do Francês serão demolidas nesta quarta-feira, dia 4, por determinação da Justiça Federal. As derrubadas fazem parte de uma reintegração de posse que atende a solicitação da Advocacia Geral da União. A açõa alega que a área pertence a Marinha e as barracas estariam prejudicando o acesso à praia.

As barracas Suíça Carioca e Tarrafas já foram demolidas nesta manhã. Ainda hoje, serão derrubadas as barracas Olinda, Coringa e Do Pintinho. Os comerciantes acompanham os trabalhos no local, assim como os policiais do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

O prefeito de Marechal Deodoro, Cristiano Matheus, informou que a decisão da Justiça Federal é irreversível e que até o final deste ano todas as barracas deverão ser demolidas. O terreno que chegou a ser explorado por 32 barracas. Em anos anteriores seis mandados já haviam sido cumpridos na área de Marinha pertence à União.

Matheus informou ainda que a prefeitura está trabalhando em um projeto de reurbanização da orla junto com a Advocacia Geral da União, pois sabe da necessidade do comércio para atender os visitantes da praia do Francês. “Não vejo, assim como os barraqueiros, como a praia do Francês sobreviver sem estabelecimentos comerciais para atender os visitantes e turistas. Estamos fazendo junto com a AGU um estudo completo de impacto ambiental que vai determinar quantas barracas e como os pontos comerciais poderão funcionar para atender a demanda sem agredir o meio ambiente”, explicou.

O clima no local é de tranquilidade entre os comerciantes, uma vez que já haviam sido comunicados previamente da decisão da Justiça. A prefeitura ainda não tem um levantamento específico de quantas pessoas ficarão desempregadas com demolição das barracas, mas aponta que para cada estabelecimento são famílias inteiras sem a fonte de renda.