Programação é destinada a colaboradoras da Santa Casa.
A programação do Dia Internacional da Mulher na Santa Casa de Maceió será aberta nesta quinta-feira (05), às 13 horas, com uma sessão de cinema no Centro de Estudos Professor Lourival de Melo Mota. Em cartaz o drama Frida, que será comentado pela coordenadora de Psicologia Hospitalar da Santa Casa, Rosa Carla de Mendonça Melo. Após o filme haverá entrega de brindes às presentes.
A programação prossegue na sexta-feira (06) com um café da manhã oferecido às colaboradoras, às 8 horas, também no Centro de Estudos. Numa das salas do Centro, das 8h30 às 11 horas, haverá corte gratuito de cabelo, oferta do Senac. Em seguida, a equipe da Gestão com Pessoas percorrerá a Santa Casa de Maceió distribuindo brindes às clientes e colaboradoras.
O filme
O filme retrata a vida da artista mexicana Frida Kahlo, nascida em 1907, que lutou contra a dor como poucas pessoas e que, com uma natureza transgressora, transformou-se em um mito da América Latina. A história também aborda os vários relacionamentos amorosos que teve durante sua vida – com seu marido, o pintor Diego Rivera, 20 anos mais velho que ela e com quem se casou duas vezes, com Leon Trotsky e também com várias mulheres – traços da sua rápida ascensão no mundo da arte e sua trágica vida pessoal.
A história começa com Frida, ainda adolescente, em 1922 na cidade do México, com seu namorado espionando o famoso muralista Diego Rivera, enquanto ele desenha uma modelo e, em seguida, tenta seduzi-la. Os dois acham graça quando a tentativa do pintor é interrompida por sua então esposa Lupe Marin, que passa a enumerar as razões pelas quais Rivera não satisfaz como marido e é um eterno sedutor.
Ao voltar para casa, sofre um terrível acidente que a deixa com um pé esmagado, a coluna dorsal e a pelve quebradas e a parte inferior de seu corpo atravessada por uma barra metálica.
As cirurgias e o processo de recuperação que se seguem são infinitamente dolorosos e levam sua família à falência, mas enquanto se recupera, ela começa a desenhar e a pintar. A partir desse início terrível, o filme mostra como o sofrimento de Frida e, mais tarde, seu amor, são as fontes de inspiração de sua arte surrealista.
Quando ela volta a andar, vai visitar Rivera e pede que ele faça a crítica de seu trabalho. A química imediata entre eles evolui para um romance que termina em casamento – o terceiro de Diego. Embora a mãe de Frida desaprove, dizendo tratar-se do casamento “de um elefante com uma pomba”, os dois têm em comum sua natureza apaixonada e um profundo engajamento com a política radical.
A festa de casamento de Frida e Diego tem lugar na sede do Partido Comunista, cujos membros incluem a célebre fotógrafa Tina Modotti e o pintor David Alfaro Siqueiros. Embora o filme não passe por cima da militância política deles, adota um enfoque distanciado, glamurizando a vida boêmia de artistas como Rivera e Modotti, que freqüentavam bares de trabalhadores. É nesse ambiente que o tango sensual dançado por Modotti e Frida acaba revelando publicamente a bissexualidade da pintora mexicana.
Diego e Frida viajam à Nova York onde o pintor faz sucesso e termina sendo contratado por Nelson Rockefeller para pintar a entrada do Rockefeller Center, obra que termina sendo interrompida quando ele retrata personagens do regime comunista russo.
Alguns dos fatos verídicos mostrados são mais surpreendentes do que qualquer ficção como, por exemplo, o caso que Frida tem com o envelhecido Leon Trotsky. O filme continua com alguns momentos belíssimos e outros dramáticos como a deterioração da relação de Frida e Diego, sua prisão após o assassinato de Trotsky, a traição de Diego com sua irmã Cristina, novos quadros, cirurgias e doenças.