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Estado quer empenho contra câncer uterino

Sesau realiza avaliação de municípios.

Assessoria

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A Secretaria de Estado de Saúde, por meio da Direção de Atenção Básica, realizou nesta quarta (4), no auditório do Conselho Regional de Medicina, a primeira avaliação dos municípios na realização de exames citopatológicos, que são realizados para prevenir o câncer do colo uterino.

Considerado uma das maiores causas de morte entre as mulheres, o câncer do colo do útero é o que apresenta um dos mais altos potenciais de prevenção e cura, chegando perto de 100%, quando diagnosticado precocemente. Seu pico de incidência situa-se entre 40 e 60 anos de idade e apenas uma pequena porcentagem ocorre abaixo dos 30 anos.

Segundo Rita Webster, coordenadora do Sistema de Informação de Câncer de Colo Uterino (Siscolo), entre 10 e 12 mulheres morrem por dia no Brasil por conta da doença e que em Alagoas apenas 27 municípios alcançaram a meta pactuada pela Sesau para a realização dos exames citopatológicos, que é de 30% das mulheres entre 25 e 39 anos.

“Para se ter uma idéia, 32 municípios sequer atingiram os 15% e neste momento em que nos aproximamos do 8 de março, Dia Internacional da Mulher, é fundamental que os gestores municipais junto com a Sesau encontrem alternativas para que as metas sejam alcançadas”, explicou.

Ainda de acordo com Rita, o exame citopatológico é a melhor forma de detectar o câncer do colo em fase precoce, o que aumenta as chances de cura para quase 100%. “Para a coleta do material, é introduzido um espéculo vaginal e procede-se à escamação ou esfoliação da superfície externa e interna do colo através de uma espátula de madeira e de uma escovinha endocervical. Mulheres grávidas também podem realizar o exame. Neste caso, são coletadas amostras do fundo-de-saco vaginal posterior e da ectocérvice, mas não da endocérvice, para não estimular contrações uterinas”, especificou.

Participaram do evento, representantes da área de saúde da mulher dos 102 municípios alagoanos; e além da apresentação da Sesau, houve uma explanação sobre a experiência realizada pela Secretaria Municipal de Saúde de Arapiraca.