Eles eram vizinhos e 'amigos' de trabalho. Viglante disparou seis tiros contra o fiscal.
Crime é um ministério para a polícia
Um crime misterioso e cercado de versões foi registrado na noite desta quarta-feira (15), no Polo Industrial de Marechal Deodoro. Dois funcionários da Empresa Vigal são os protagonistas dessa história.
O fiscal Antonio Nascimento Campos, 32, e o vigilante Márcio Rubens Castro – idade não revelada – trabalhavam juntos e eram vizinhos na Barra Nova. Antonio – o fiscal – tinha a responsabilidade de levar o ‘amigo’ Márcio para o trabalho no carro da empresa.
Mas a noite desta quarta-feira reservava uma tragédia entre os ‘amigos’. Como sempre acontecia, Antonio passou com o carro da empresa para buscar o Márcio em sua casa, isso aconteceu por volta de 18h30, perto do horário do Márcio render o outro vigilante da empresa. Ao chegar ao local, Márcio – o vigilante – desceu do carro e foi render o outro vigilante, pegou a arma da empresa e já foi atirando no fiscal Antonio Nascimento.
Sem entender o que estava acontecendo, Antonio ainda perguntou o que o algoz estava fazendo. Márcio, no entanto, continuou atirando em Antonio, que ainda conseguiu correr, mas foi morto dentro de uma vala onde caiu.
O que causou estranheza é que mesmo depois de ter assassinado o ‘amigo’ com seis tiros de revólver, Márcio ainda voltou ao local do trabalho, devolveu a arma ao outro vigilante, limpou o sangue que tinha ficado dos primeiros tiros, ligou para o dono da empresa, comunicou a ele o fato, ligou para um motoqueiro e foi embora, tudo com muita tranquilidade.
Os amigos de trabalho dos dois não conseguiam entender o que teria acontecido. Segundo alguns, os dois eram amigos e sempre estavam juntos e se divertindo, nada poderia – aparentemente – levar um dos dois a tomar uma atitude como esta. O caso será investigado pelo delegado Cícero Rocha, da cidade de Marechal Deodoro. Agentes do 7° Distrito de plantão na Deplan I estiveram no local fazendo os primeiros levantamentos.