Mobilizados na frente do prédio da Secretaria Municipal de Finanças, servidores municipais ligados à Secretaria de Saúde solicitam a reabertura do canal de negociações com a secretária de Finanças, Marcilene Costa.
Mobilizados na frente do prédio da Secretaria Municipal de Finanças, servidores municipais ligados à Secretaria de Saúde solicitam a reabertura do canal de negociações com a secretária de Finanças, Marcilene Costa. Uma reunião entre representantes da categoria e a secretária está agendada para a próxima semana. Os manifestantes, no entanto, pretendem ser atendidos ainda hoje.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde), Valmir Gomes, disse que o movimento atinge 50% das 70 unidades de saúde de Maceió. O sindicalista afirmou que em algumas unidades o atendimento é considerado normal porque os servidores estariam temendo corte de ponto, além de violar o estágio probatório.
“O sindicato entende o temor dos companheiros, mas vamos organizar visitas a estas unidades para sensibilizar a categoria e conscientizá-la da importância da mobilização, visto a discrepância entre o que é oferecido pelo prefeito (5%) e o que é pedido pelos funcionários (39,98%)", explicou o sindicalista.
A reportagem do Alagoas24horas esteve na Unidade de Saúde João Paulo II, que funciona no Jacintinho, – uma das mais procuradas pela comunidade – e foi informada que a unidade funciona normalmente nesta quinta-feira, 16, com todos os serviços mantidos.
Segundo a diretora médica do posto, Elenira Oliveira, a opção da não adesão à greve partiu dos próprios servidores, sem nenhuma interferência da direção. “Deixamos eles totalmente à vontade quanto a isso. É um direito que eles têm”, conta. A direção ainda afirma que aqueles servidores que apoiarem o movimento grevista terão suas faltas abonadas caso seus nomes estejam na lista da assembleia geral realizada pela categoria.
Para Maria Cícera, enfermeira do local, o motivo para alguns servidores terem ignorado a greve seria um descrença na aceitação, por parte da prefeitura, das proposta que eles reivindicam.
A greve dos servidores da saúde foi decidida em assembleia realizada nesta quarta-feira, dia 15. Os servidores chegaram a solicitar o apoio do presidente da Câmara de Vereadores de Maceió, Dudu Holanda (PMN) para negociar junto ao prefeito Cícero Almeida (PP), mas as negociações não avançaram.